31/01/2020 às 15h07min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h37min

Estreias do Cinema - 31/01/2020

Bad Boys 3 vai te matar de rir   Chega ao fim a engraçadíssima trilogia de comédia policial após 25 anos, desde a estreia do diretor Michael Bay nas telonas, aqui homenageado em uma aparição icônica e fosforescente, digna de suas explosões. Os dois policiais já “idosos” à beira da aposentadoria decidem continuar na ativa após a ex-namorada de Mike Lowery (Will Smith), intitulada “La bruja”, fugir da prisão. Auxiliada pelo filho e matador profissional (Jacob Scipio) ela logo inicia sua vingança exterminando dezenas de policiais e empresários. Ao contrário dos dois primeiros, o longa de Adil El Arbi e Bilall Fallah (Bad Boys para Sempre) apresenta um enredo trabalhado, repleto de cenas pesadas, mesclado ao humor inusitado do vôvozão Martin Lawrence que varia de acordo com o cenário e a situação. Ao invés dos alívios cômicos infames e telegrafados após uma cena tensa, característico nos filmes da Marvel. Aqui os novos policiais que integram o caso comandados pela bela chefe de polícia Rita (Paola Nuñez) não aparecem gratuitamente, incluindo a musa teen Vanessa Hudgens.   Bad Boys para Sempre. Direção: Adil e Bilall. Comédia de ação. (Bad Boys for Life, EUA/México -  2019, 124min). 16 anos.   Nota: 3,5   Do Fantástico Mundo de Oz à cruel realidade do Kansas   Judy Garland (Renée Zellweger - Favorita ao Oscar de Melhor Atriz) ficou mundialmente conhecida em O Mágico de Oz, protagonista do menos conhecido "Sangue de Artista" e da segunda versão de "Nasce uma Estrela", durante a Era de Ouro da atriz e do cinema hollywoodiano. Ao invés disso, o diretor Rupert Goold preferiu retratar seus últimos meses em uma turnê decadente de cinco semanas na boate londrina Talk of the Town em 1968, inspirado no musical da Broadway - O Fim do Arco-Íris. A mãe de Liza Minnelli (1922-1969) casou-se cinco vezes, mas perdeu a guarda dos dois filhos pequenos para o penúltimo marido, o produtor Sid Luft (Rufus Sewell) devido ao seu temperamento explosivo dentro e fora dos palcos. A brilhante cantora que iniciou uma estressante carreira logo aos 2 anos, morreu aos 47 anos de overdose acidental provocada pelo vício em remédios para dormir e para emagrecer ingeridos desde a adolescência. A comovente cinebiografia "Judy - Além do Arco-íris", indicada também a Melhor Cabelo e Maquiagem, se limita entre a suíte presidencial de hotel da eterna Dorothy Gale ao palco de trabalho, tornando-se cansativa no final.   Nota: 2,5   Judy — Muito Além do Arco-Íris. Direção: Rupert Goold. Cinebiografia. (Judy, Inglaterra -  2019, 118min). 14 anos.   Em sintonia com o Pai   Uma mãozinha decepada ao estilo de "A Família Addams" desconecta do cocriador e logo ganha vida própria vagando pelas agitadas ruas e esgotos de Paris ansiosa pelo retorno à Unidade em uma jornada mórbida de autodescobrimento e sobrevivência na selva de pedra da capital francesa. De modo conjunto observamos em flashbacks o motivo da perda do membro do órfão oprimido (Naoufel), desde a fase como entregador de pizza ao se apaixonar pela voz misteriosa da garota Gabrielle, até as duas épocas entrelaçarem-se, atualmente. As produções originais da Netflix "Perdi Meu Corpo", baseado no romance de Guillaume Laurant, e "Klaus", um maravilhoso conto de Natal sobre a nefasta polarização do "nós contra eles" disputam o Oscar de Melhor Animação, ao lado dos genéricos: Link Perdido, Toy Story 4; e do comovente: Como Treinar seu Dragão 3, que fecha a trilogia dos inseparáveis Banguela e Soluço com chave de ouro.   Perdi Meu Corpo. Direção: Jérémy Clapin. Animação. (J’ai Perdu Mon Corps, França - 2019. 81min). 16 anos.   Nota: 3,5   Os exterminadores de babás   O clássico literário de Henry James (A Volta do Parafuso) foi adaptado mais de 10 vezes apenas no cinema - incluindo: Os Inocentes, Os Outros (com Nicole Kidman) e a boa versão brasileira: Através da Sombra. O remake atual “Os Órfãos”, em razão disso, apesar de todo esforço do estimado elenco, já nasce datado a partir do trailer ao revelar os típicos clichês de casa mal assombrada. A primeira cena da babá fugindo loucamente da mansão amaldiçoada sob os olhares dos órfãos astutos: Flora Fairchild (Brooklynn Prince, de Projeto Flórida) e o rebelde adolescente Miles Fairchild (Finn Wolfhard, de Stranger Things) deixam claro que a substituta (Mackenzie Davis, de O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio ) não terá vida fácil lá dentro.   Os Órfãos. Direção: Floria Sigismondi. Terror dramático. (The Turning, EUA/Inglaterra -  2020, 94min). 14 anos.   Nota: 2,0   Quem matou minha amada amante?   Depois de Entre Facas e Segredos (Indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original) é a vez de outro thriller psicológico do gênero: crime em ambiente fechado, ao estilo Agatha Christie, estrear nas telonas. O remake do longa espanhol: Um Contratempo, já disponível na Netflix, destaca-se pelas grandes atuações do elenco italiano, incluindo o vilão de John Wick 2, Riccardo Scamarcio, interpretando um empresário bem sucedido, suspeito de matar a amante (Miriam Leone) segundo o depoimento de uma testemunha-chave, misteriosa. A outra estreia italiana desta semana é a comédia: Agora? A Mamãe Saiu de Férias! sobre as desventuras de um inexperiente pai que toma conta dos três filhos agitados por 10 dias, intermináveis.   Testemunha Invisível. Direção: Stefano Mordini. Suspense. (Il Testimone Invisibile, Itália - 2018, 102min). 14 anos. Nota: 3,5


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