31/05/2019 às 13h36min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h49min
Estreias do cinema - 31/05
Elton John X Reginald Dwight Cinebiografia musical contendo os principais hits como: Your Song , Don’t Go Breaking My Heart
, Crocodile Rock, Tiny Dancer, Rocketman, Don’t Let the Sun Go Down on Me do alter ego Elton Hércules John (Taron Egerton, de “Kingsman” – magnífico) produzida por ele mesmo representa outro triste capítulo fruto do preconceito na terra da rainha Elizabeth II. Tal “sangue azul” que deveria ser o primeiro a dar exemplo foi responsável pela morte do genial inventor do computador Alan Turing retratado no longa: O Jogo Da Imitação. De nada adiantou o pedido de desculpa do governo após a sua morte, incomodados em encontrar a tal asquerosa “cura gay” fomentada até hoje. Imagem arranhada publicamente, incluindo a morte de Freddie Mercury, difundida hoje nas redes sociais, obrigando-os a realizar contra a milenar tradição o primeiro casamento gay legalizado entre Elton e seu parceiro David Furnish em 2014. Até a Bonanza amorosa e a abstinência das drogas por 28 anos o cantor sofreu como um camelo para ter paz de espírito. A exceção do fundamental amparo da avó, desde a infância humilhado pelos pais homofóbicos devido ao seu jeito efeminado-superdotado tocador de piano aos 3 anos. Motivo de orgulho ao “alter ego gay” autodenominado Elton John, alienado no mundo das drogas usando roupas extravagantes munido pela idolatria de milhões de fãs enlouquecidos em oposição ao peculiar mundinho real do tímido e enrustido garotinho Reginald Dwight (nome verdadeiro), odiado até pelos pais.
Rocketman. Direção: Dexter Fletcher. Musical (EUA/Inglaterra, 2019, 121 min). 16 anos. Nota: 3,5
Godzilla contra a Besta Apocalíptica Quatro anos após Godzilla salvar o mundo, o ecoterrorista Jonah Alan (Charles Dance) e a sociopata Emma (Vera Farmiga) resolvem libertar 17 dos agora chamados “Titãs” ao invés de “Muto” (inglês - "Massive Unidentified Terrestrial Organism") no filme anterior. Iniciativa semelhante a de Thanos ao tentar recriar o mundo a sua imagem. Destaque a Rodan – o Ladon da mitologia grega, guardador das maçãs douradas no Jardim das Hespérides que Hércules adormeceu para roubá-las. Godzilla, entretanto, terá ajuda dos paramilitares do Projeto Monarch e de sua “namorada” Mothra, a mariposa divina guardiã da civilização antiga, para derrotar “o Monstro Zero” que controla todos eles. Ghidorah - referência à Besta Apocalíptica, Hidra, Tiamat – na verdade foi inspirado em Yamata no Orochi da mitologia japonesa. As cabeças representam todos os impérios humanos (babilônico,, grego, persa, católico-romano, URSS, britânico-americano e as diversas dinastias orientais). Antagonismo evidente entre o rei dinossauro da terra guiado pelo instinto divino que nunca se engana contra o dragão alienígena preocupado em dominar os monstros mais fracos usando seu electromagnetismo demoníaco. Outro filme belíssimo para ser assistido em IMax. Godzilla II — Rei dos Monstros. Direção: Michael Dougherty. Aventura (Godzilla: King of the Monsters, EUA/Japão, 2019, 131min). 12 anos. Nota: 3,5
Obsessiva sede de vingança Sue Ann (Octavia Spencer) sofria bullying na escola e, quando adulta, decide se vingar dos filhos dos colegas (Juliette Lewis e Luke Evans) fazendo-os sentir na pele o mesmo constrangimento. Para isso, passa a promover festas no sótão de sua casa oferecendo muita bebida aos menores de idade. Grande atuação de Octavia Spencer, que sempre fez papel de boazinha, dessa vez usa métodos ardilosos e criativos compreensíveis apenas aos loucos. Obsessão doentia de pura maldade que a impede de trabalhar direito em um canil e cuidar bem da filha, aproveitando-se do imediatismo inocente dos adolescentes.
Ma. Direção: Tate Taylor. Terror. (EUA 2019, 100 min).16 anos. Nota: 3,0
Pobre e inocente adolescência skatista dos anos 90 Promissora estreia do famoso ator Jonah Hill (O Lobo de Wall Street) na direção retrata fielmente o ambiente de classe média baixa na metade dos anos 90 formado por pseudo marginais de boa índole convivendo em famílias desestruturadas, ainda confusos ao inverter valores. Garotos vangloriados ao cometer pequenos delitos, furtando ou agredindo policiais. O foco está no tímido e frágil caçula pré-adolescente Stevie (Sunny Suljic), da “gangue” de skatistas; curiosamente o mais ingênuo amparado por um lógico e intenso desejo de sobressair-se perante os outros. Devido a essa falta de astúcia acaba levando sempre a pior. Destaque para sua submissa relação com o irmão mais velho e a autoritária mãe negligente (Katherine Waterston).
Anos 90. Direção: Jonah Hill. Drama. (Mid90s, EUA, 2018, 85min).16 anos. Nota: 3,5
Mundo pós-apocalíptico simbolizando a cruel realidade sociopolítica De acordo com o novo longa do diretor Julio Hernández Cordón, narcotraficantes machistas dominam o país inteiro, obrigando as mulheres a se prostituírem a fim de não serem mortas. Na trama, o pai músico Rogelio (Rogelio Sosa) tornou-se escravo de um pequeno bando, ,humilhado diariamente, na tentativa desesperada em proteger a única filha pré-adolescente (Matilde Hernandez) sem qualquer perspectiva de futuro em um mundo pós-apocalíptico simbolizando a cruel realidade sociopolítica. Na mesma linha da série: Narcos: México, cujo Cartel de Cáli foi transferido da Colômbia para lá.
Compra-me um Revólver. Direção: Julio Hernández Cordón. Drama. (Cómprame un Revólver, México/Colômbia, 2018, 84min.). 16 anos. Nota: 3,0