07/12/2018 às 14h00min - Atualizada em 05/05/2021 às 10h02min

Ninguém suporta mais o trânsito caótico da Giovanni Gronchi. CET esqueceu do Morumbi

A Companhia de Engenharia de Tráfego esqueceu de vez o bairro do Morumbi. Com a verticalização da região, subiram também a quantidade de carros e motoristas, mas não aumentaram as vias e melhoramentos. E não é por reivindicação, pois todos os dias há muitas reclamações sobre o péssimo trabalho da CET. Um desses corredores viários é a Avenida Giovanni Gronchi, com sentido do tráfego em mão dupla na maior parte do traçado e ruas perpendiculares para acesso às áreas residenciais. No entanto, segundo alguns motoristas, o fluxo de veículos nos cruzamentos é controlado de maneira desarticulada pelo sistema de semáforos, pois em horários de pico, do Estádio do Morumbi até a  Rua Doutor Francisco Tomás Carvalho, região mais conhecida como o 'Ladeirão do Morumbi', os motoristas registram mais de 40 minutos para atravessar menos de dois quilômetros em apenas cinco semáforos sem nenhuma sincronização. A CET sempre informou ao Grupo 1 que “adotou medidas para melhorar as condições de segurança na avenida, com a priorização do transporte coletivo no corredor de ônibus, bem como  no tratamento para os pedestres, com a implantação de estágios semafóricos específicos e aumento do tempo para as travessias”. Mas a informação não é verdadeira, pois os pedestres sofrem demais para atravessar a Giovanni, na confluência com a rua José Horácio Meirelles Teixeira, pois não há faixas de travessias. Também a péssima faixa de ônibus, implantada sem estudos específicos e que tem protesto da população, está sempre esburacada e com crateras junto às guias e sarjetas. Assim, os motoristas apontam para o acúmulo de paradas que precisam fazer, facilitando até assaltos e roubos relâmpagos, principalmente durante os primeiros horários da manhã e no fim de tarde, onde as poucas vias de entrada e saída do bairro apresentam características que dificultam o deslocamento dos motoristas. A Companhia afirmou recentemente a este jornal que “os tempos de verde são calculados de acordo com os fluxos veiculares. Em cada período do dia  é priorizado o sentido do maior fluxo em termos de tempos de verde e defasagens. As vias transversais também são consideradas, bem como o corredor de ônibus”. Mas isto não está acontecendo e a afirmação é duvidosa. As associações de moradores informam que já registraram queixas para que os intervalos fossem revistos. O órgão, em resposta, diz que “todas as solicitações de revisão de tempos semafóricos são analisadas e passam por adequação pelos técnicos da CET”. Mas onde estão os técnicos que nada resolvem? E mais, a Companhia informou que iniciou no final do ano passado a troca dos equipamentos semafóricos e de câmeras de monitoramento da avenida, com “previsão de que até o final deste ano (2018) todos os equipamentos serão trocados”. Outra “desinformação” e balela da CET, que vem perdendo a confiança de todos.
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