Durante muitos anos, houve uma base da Polícia Militar na avenida Giovanni Gronchi. A área, nas proximidades ao Colégio Nossa Senhora do Morumbi, porém, perdeu o posto. A comunidade traz depoimentos sobre a necessidade de retomada e segurança na área, que está desguarnecida. A base, entretanto, não deve retornar ao local. Moradores comentam sobre a importância da presença do policiamento “Na avenida Giovanni Gronchi, defronte ao Colégio Nossa Senhora do Morumbi, durante muito tempo, a Polícia Militar manteve uma unidade móvel. De uma hora para outra a unidade sumiu. Os moradores requisitam o retorno, pois como é na entrada de Paraisópolis, sempre dava uma segurança aos moradores e pedestres. Novos assaltos estão ocorrendo neste fatídico local. A PM pode verificar como atender a comunidade?” (Pergunta feita pelo Grupo 1 de Jornais-Morumbi News/Gazeta de Pinheiros/Jornal do Butantã ao Secretário Executivo da PM, Coronel Álvaro Batista Camilo) “Nossa estava há muito tempo! Temos que pedir a volta”. C.C. “Parabéns pela atitude! Sim, eu mesma presenciei exatamente na frente do colégio, um assalto horroroso. Duas motos abordaram um casal que estavam em uma Audi. Levaram os dois celulares e a bolsa. Foi horrível! Eu estava em Uber, o qual eu o parabenizei no APP, ele que de uma forma muito rápida percebeu tudo, pediu para que eu escondesse o celular, fechou os vidros e me pediu para abaixar. Ele foi ótimo !”K.R. “Minha mãe foi assaltada nesse farol e acabou levando um tiro. Graças à Deus nada grave. A base precisa voltar urgente.” V.A. “Nesse local dava para fazer uma base de alvenaria, igual a do Portal.” I.J. “O melhor dos mundos seriam uma base em cada saída da Paraisópolis.” F.M. “Pelo que eu sei, esses funks são frequentados os jovem do Morumbi, Vila Andrade e região. Não são apenas por moradores do Paraisópolis. E essa história que a polícia não tem força é pura fantasia. Não se deve basear nos relatos de outros.” J.S. “Quem manda colocar e retirar as bases não são os soldados, mas sim os chefes deles. Então é neles quem tem que ir para cima. O soldado está tão estafado que às vezes não dá conta.” F.S.S. “Nas redes sociais não adianta reclamar, eles não veem. E outra, os soldados só executam ordens de um comando superior, se tem que falar e ‘pegar no pé’ são desses, que infelizmente, são intocáveis e não temos ninguém que interceda por nós no alto escalão. Ou nós juntamos e começamos a fazer barulho no Palácio do Governo, ou iremos nos acostumar ou até vender nossas propriedades e irmos para um lugar onde teremos segurança.” F.M. Base não deve voltar? Campanha da comunidade vai continuar Em nota, a SSP afirma que as ações de policiamento, incluindo o uso de veículos motorizados, são realizadas e seguem normalmente na Avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi. A Polícia Militar reorienta a dinâmica do patrulhamento local com objetivo de aumentar o atendimento à população, tendo em vista que a mobilidade do efetivo policial abrange uma área muito maior do que a Base Comunitária pode alcançar. De janeiro a fevereiro deste ano, 156 pessoas foram presas, 48 veículos recuperados e quatro armas ilegais retiradas das ruas, na área do 89º DP (Jardim Taboão). O Grupo 1-Morumbi News/Gazeta de Pinheiros/Jornal do Butantã conversou com o Coronel Álvaro Batista Camilo, Secretário Executivo da Polícia Militar. Gazeta de Pinheiros - Por que a base da Polícia foi retirada do local? Coronel Álvaro Camilo - A Base Comunitária Móvel (BCM) foi retirada porque não atendia mais à dinâmica criminal que se instalou na região. Os assaltos passaram a ser feitos, prioritariamente por motos, muito proximamente à base e os policiais, de forma fixa, não conseguiam fazer frente a essa modalidade. A BCM também estava instalada de forma irregular, foi consumida pelo tempo e não atendia às necessidades mais básicas de dignidade do policial. Hoje, outra BCM faz estacionamento periódico no local, revezando com mais quatro pontos, complementando o policiamento que é feito com duas patrulhas de motos e uma viatura, além das bicicletas policiais. GP - É possível um retorno da base ao local? AC - Com a implementação de outras ações, como as Operações “Morumbi Mais Seguro”, “Cavalo de Aço” e mudanças no policiamento, inclusive com BCM agindo na região, a dinâmica do crime não aponta para esta solução. O Comando do 16º Batalhão de Polícia Militar, responsável pela região verificará, novamente, a situação da criminalidade no local e quais providências poderão ser implementadas. Agradecemos a comunicação e concitamos todos a participarem do Programa “Vizinhança Solidária” (PVS), do Conselho Comunitário de Segurança (CONSEG), comunicar ao Sistema 190 qualquer emergência e sempre elaborar Boletim de Ocorrência sobre todo fato criminoso. As informações são fundamentais e agregam valor ao planejamento da prevenção policial.
