30/11/2018 às 18h44min - Atualizada em 05/05/2021 às 10h02min

Estreias do Cinema - 30/11/2018

Robin Hood – A Origem

Arqueiro Verde vai à Idade Média O novo filme ao estilo “Sessão da Tarde" do justiceiro encapuzado é uma compilação dos dois últimos. Como no longa de Ridley Scott, em 2010, destacou muito bem sua participação nas Cruzadas, embora seu lar fora substituído pela cor suja das minas em vez da vida no campo em cores vivas na segunda parte, antes de morar em definitivo na floresta de Sherwood. Já os protagonistas de “O Príncipe dos Ladrões”, de 1991, Kevin Costner e Morgan Freeman (Azeem) deram lugar a Taron Egerton (da cinessérie “Kingsman”, como Robin) e Jamie Foxx, interpretando estranhamente “João Pequeno” como um muçulmano. Ambos mentores afrodescendentes vindos das Cruzadas do jovem aprendiz. Quanto ao vilão, o Xerife de Nottingham, na pele grande ator de “Rogue One - Uma História Star Wars” Ben Mendelsohn, sua atuação ficou comprometida pelo excesso de frases de efeito e explosões ao estilo Michael Bay. Diferente da interpretação do eterno Alan Rickman, em 1991, mais cruel e eficiente. A melhor adaptação foi a colonizada (“As Aventuras de Robin Hood”) em 1938 retratando um moleque brincalhão interpretado brilhantemente por Errol Flynn, nativo da floresta de Sherwood onde aprendeu a atirar de arco e flecha desde pequeno. Aqui o jovem usa vestimentas modernas cujas habilidades surreais desafiam as leis da física semelhante ao personagem da DC, o Arqueiro Verde. Robin Hood – A Origem - Direção: Otto Bathurst. Ação, Aventura. (Robin Hood, EUA, 2018, 116min). 14 anos. Nota: 2,0.

De Repente uma Família  Um casal (interpretado por Mark Wahlberg e Rose Byrne) quer começar uma família. Em vez de terem um filho biológico, os dois decidem recorrer à adoção. O casal acaba adotando três crianças, que se revelam serem grandes pestinhas, transformando a vida dos novos pais num inferno. Direção: Sean Anders. Comédia dramática. (Instant Family, EUA, 2018, 118min). 12 anos.

As Viúvas deve concorrer a algum Oscar Quatro viúvas  entram para o mundo do crime após os seus maridos morrerem durante uma das maiores tentativas de assalto da atualidade. Eles tomam para a si a responsabilidade de honrar a memória dos amados terminando o que eles não conseguiram completar. O longa de Steve McQueen, mesmo  diretor de “Shame” e “12 Anos de Escravidão”, conta  com um elenco fabuloso  composto por Viola Davis, Michelle Rodriguez, Elizabeth Debicki, Colin Farrell, Liam Neeson,  Robert Duvall, Jon Bernthal e  muitos outros. Direção: Steve McQueen. Thriller (Widows, EUA/Inglaterra, 2018, 129min). 16 anos.

Os Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro Um grupo de youtubers diz ser especialista em elementos e entidades sobrenaturais. Para conquistarem de vez o público, decidem capturar um ser conhecido por todos: o espírito de uma loira que assombra os banheiros das escolas de todo o país. Direção: Fabrício Bittar. Comédia de terror (Brasil, 2018, 108min). 16 anos.

Um Homem Comum

Um Homem Comum O último criminoso pós guerra civil (Ben Kingsley) da antiga Iugoslávia reside no país escondido sob forte proteção de comparsas corruptos temendo sua delação. Pressionado pela imprensa e pelo governo americano que oferece alta recompensa pelo infeliz “escravo” em prisão domiciliar que muda-se diversas vezes por ano impossibilitado de ver a família. O longa do diretor Brad Silberling foca na relação entre o general e uma jovem camareira Tanja (Hera Hilmar) extremamente tímida, sua única amiga depois de muitos anos. O herói ou vilão, dependendo do ponto de vista, vive uma cruel guerra psicológica. A comunidade local, a família e sua própria consciência não merecem mais este fardo. Um Homem Comum - Direção: Brad Silberling. Suspense dramático. (An Ordinary Man, Sérvia/EUA, 2017, 90min). 14 anos. Nota: 3,0.

Utøya – 22 de Julho

O Onze de Setembro Nórdico O louco psicopata de extrema direita Anders Behring Breivik, motivado por crenças político-partidárias, como sempre, explode uma bomba no parlamento norueguês e, como se não bastasse, vai ao isolado acampamento de verão na ilha Utøya a 40 quilômetros de Oslo para atirar a esmo em estudantes do Partido Social Democrata, deixando 77 mortos e centenas de feridos. O falso documentário (found footage) de apenas um longo e interrupto plano sequência em tempo real foca na suposta e descolada líder do grupo Kaja (Andrea Berntzen), que sem saber o que se passava, tenta desordenadamente conter o pânico e encontrar a irmã mais nova Emilie (Elli Rhiannon Müller Osbourne) desaparecida, enquanto espera angustiada o resgate por mais de uma hora ao som de intermináveis disparos do assassino que parecia  estar caçando animais selvagens de espingarda. Um relato válido e fundamental do apocalipse nórdico, apesar de arrastado e repetitivo nos mesmos ângulos. Utøya – 22 de Julho - Direção: Erik Poppe. Drama. (Utøya, 22, Juli, Noruega, 93min). 16 anos. Nota: 3,0.

Cadáver Megan Reed (Shay Mitchell) é uma policial reformada que tem lutado contra os vícios. Ela está prestando serviços comunitários em um hospital, como um pagamento para o tratamento que a deixou sóbria. Tudo, entretanto, torna a história muito mais macabra depois que um cadáver misterioso é encontrado no local. Direção: Diederik Van Rooijen (The Possession of Hannah Grace, EUA, 2018, 85min). 14 anos.
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