As taxas de ocupação dos leitos de UTI estão acima 70% na Grande São Paulo. Com números de óbitos em mais de 60 mil no Estado e casos da Covid-19 em quase 2 milhões de registros, também está aumentando a presença de público nos bares e zonas boemias locais. As aglomerações ainda estão proibidas, porém, são vistas na região. Além disso, a presença da multidão também faz com que moradores locais denunciem o barulho constante que ocorre. Moradores locais trazem depoimentos sobre aglomerações em bares “Mais um fim de semana com o ‘Trabuca Jardins‘ (Rua Haddock Lobo, 870) perturbando os vizinhos e descumprindo a lei. Música alta o dia todo, gente gritando, pessoas sem máscara (inclusive atendentes da casa) e aglomeração. Enquanto a lei determina que o espaço pode receber no máximo 40% da capacidade e que as mesas podem ter no máximo 6 pessoas, eles lotam o espaço e colocam mesas com mais de 15 como temos registro de fotos. Outro dia que tivemos que apelar à PM novamente, para pelo menos o som fosse baixado. Até quando? A fiscalização prometida é só para ‘gringo ver’? Até quando seremos reféns de gente que não cumpre a lei dentro da maior cidade do País, com o maior número de contaminados? A Vigilância Sanitária e o Psiu continuaram sendo órgãos fantasmas. Até quando? ”F.T.B. Prefeitura responde A Prefeitura de São Paulo reforça que orienta, desde o início da pandemia, para que as pessoas usem máscaras e mantenham distanciamento social, evitando aglomerações. A cidade continua em quarentena e todos os protocolos de biossegurança precisam ser respeitados para garantir a saúde e proteção da população. A Prefeitura esclarece que a atribuição legal para fazer a fiscalização das definições estabelecidas pelo Decreto Estadual é da polícia, uma vez que quem infringe determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, comete crime, de acordo com o artigo 268 do Código Penal.
