26/09/2020 às 21h47min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h24min

Dicas de Séries e Filmes - 25/09/2020

Super-heróis humanizados na Netflix   Heróis do passado e do presente, com e sem superpoderes, na Netflix O Homem-Aranha contra o novo Batman e o Soldado Invernal? Esse elenco estelar formado por Tom Holland, Robert Pattinson e Sebastian Stan, dessa vez como jovens frágeis, imorais e amorais, possuídos pela fé cega em função da religião que escraviza seus pensamentos através de infinitos dogmas e rituais condicionados pelo “Diabo de Cada Dia”. Afinal, se o amor tem duas faces, uma seita religiosa deturpada do cristianismo redivivo agindo em nome do Cordeiro de Deus que se sacrificou justamente para que não haja mais sacrifícios de seres vivos em nome de Deus, representa seguramente a face do mal. Uma sociedade selvagem, sem conhecimento espiritual, só encontrará a paz após passar pelo fogo purificador na divisória espada dos querubins. Apesar de vivermos em um mundo materialista, o longa dirigido pelo brasileiro filho do jornalista Lucas Mendes, António Campos (The Sinner e O Justiceiro), baseado no livro: O Mal Nosso de Cada Dia, nos ensina que ainda existem jovens de boa índole que se sobressaem ao meio contaminado onde vivem. Por isso é que a moral deve sempre caminhar ao lado do conhecimento intelectual, análogo à máxima nerd: grandes poderes trazem grandes responsabilidades. Nesse sentido, o filme alemão, Freaks – Um de Nós, retrata super-heróis anônimos que desconhecem os superpoderes congênitos. Isso até a garçonete Wendy (Cornelia Gröschel) suspender a bloqueadora medicação, aconselhada pelo mendigo disfarçado, Marek (Wotan Wilke Möhring), formando um trio inconsequente de poderosos párias, unidos ao impulsivo Elmar (Tim Oliver Schultz). Apesar de abordar essas questões importantes em um tom mais sério e dramático, a trama fantasiosa não cativa. Ao contrário do sul coreano #Alive, equiparado ao excelente “Invasão Zumbi”, em razão da rapidez e da “inteligência” das criaturas sem alma, retratando a depressiva solidão muito melhor do que em “A Noite que Devorou o Mundo”, sobre zumbis também. Nessa primeira parte, destaca-se a importância da internet na comunicação com os entes queridos. Lá, dois jovens heróis sem superpoderes, vizinhos de frente, tentam sobreviver por alguns dias dentro de casa, algo plenamente justificável aqui. Nisso, acabam aprendendo a cozinhar miojo por walkie-talkie, desconfiados de qualquer visitante assintomático. Já a irmã caçula de Sherlock Holmes (Henry Cavill), Enola Holmes (Millie Bobby Brown), parte para uma aventura de autoconhecimento e amadurecimento espiritual que lembra a fantástica jornada animada dos dois irmãos elfos azulados da Pixar, a partir de uma investigação confusa e sem nexo à base de anagramas desinteressantes. A missão da jovem de 16 anos é encontrar a mãe feminista (Helena Bonham Carter) apenas para enaltecer a conquista do voto pelas mulheres na Inglaterra, abordada aqui de forma chata e repetitiva. Com um carisma inigualável, a protagonista de Stranger Things dialoga com o público a todo momento através da quarta parede em ótimas cenas de ação somadas a uma bela fotografia do começo do século XX. Por isso, o enredo emburrecedor carente de mistério não chega a lugar algum, nem mesmo com a ajuda do maior detetive do mundo criado pelo Espírita, Sir Arthur Conan Doyle. O Diabo de Cada Dia. Direção: Antonio Campos. Drama. (The Devil All the Time — EUA, 2020, 138 min). 16 anos. Nota: 3,0 Freaks - Um de Nós. Direção: Felix Binder. Drama de Fantasia. (Freaks: You're One of Us —  Alemanha, 2020, 92 min). 14 anos. Nota: 2,5 #Alive. Direção: Il Cho. Drama Sci-Fi  (#Saraitda – Coreia do Sul, 2020. 98 min). 16 anos. Nota: 3,0 Enola Holmes. Direção: Harry Bradbeer. Mistério (Reino Unido, 2020, 123 min). 12 anos. Nota: 2,0
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