07/08/2020 às 23h11min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h26min

Depois dos escorpiões e cobras, agora são os ratos que invadem a região

Moradores da região têm reclamado do aumento da aparição de ratos nas vias e, por vezes, em suas residências. Os roedores podem ser transmissores de doenças como a leptospirose. A Prefeitura recomenda a notificação pelo 156 para que a Vigilância Sanitária possa atuar. A Gazeta de Pinheiros vem denunciando um aumento da aparição de escorpiões e cobras na região. Leitores, agora, manifestam crescimento também na aparição de roedores. “Atualmente resido no bairro da Vila Sônia,  na rua Dr. Sílvio Dante Bertacchi. No último mês, meus vizinhos e eu matamos 4 ratos, sendo 3 dentro da minha casa. Você conhece alguém que pode nos ajudar na Subprefeitura do Butantã?” – W.B.   Leptospirose A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), informa que o combate à proliferação dos ratos é de extrema importância para evitar a leptospirose, uma doença grave que pode matar e que é causada pela bactéria da urina do rato. A bactéria também se mistura com a água e lama de enchentes e esgotos. Pode levar à morte. Caso a população identifique a presença de roedores, é necessário acionar a prefeitura pelo SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) por meio eletrônico ou telefone 156. Após a notificação, uma equipe de profissionais da Unidade de Vigilância em Saúde é direcionada ao local para verificar a proliferação dos roedores. A Prefeitura de São Paulo, por meio de Amlurb, informa que a Rua Dr. Silvio Dante Bertacchi recebe serviços de varrição às terças e sextas-feiras, no período noturno. A coleta de lixo é realizada às terças, quintas e sábados, também no período noturno. A Amlurb recomenda que os sacos de lixo sejam colocados nas vias públicas a partir das 18h, em sacos pretos, preenchidos com dois terços de sua capacidade e fechados com nó firme.   Doença A pessoa pode pegar leptospirose a partir do contato com água ou lama de enchente, de rios, na limpeza de fossas ou caixas d’água (contaminadas por urina de rato), manuseio de materiais recicláveis. A bactéria entra na pele, com ou sem ferimentos, quando em contato com água contaminada. No início, a leptospirose pode ser confundida com outras doenças (dengue, gripe, febre amarela, hepatite), porque os sintomas são parecidos. Por isso, é muito importante fazer o diagnóstico por meio de exames de sangue. Geralmente são necessárias duas coletas: a primeira no 7º dia e a segunda no 14º dia a partir do início dos sintomas, aproximadamente. A pessoa com sintomas deve procurar logo o serviço de saúde. É importante informar que teve contato com enchentes e/ou com locais que podem estar contaminados por urina de ratos. O tratamento é feito com uso de antibióticos e outras medidas de suporte, sempre orientado por um médico, de acordo com os sintomas. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os casos graves precisam ser internados. A automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença.


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