27/07/2020 às 17h23min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h27min

Muro vira polêmica no futuro Parque Paraisópolis

A Associação do Jardim Vitória Régia solicita a criação de um muro no futuro Parque Paraisópolis. A organização queria apenas uma entrada ao parque, que seria pela comunidade. Entretanto, a Prefeitura reitera que o projeto original será seguido, com a presença de um outro local de acesso pelo lado dos condomínios. De acordo com matéria do site G1, a Associação entregou uma carta à Prefeitura solicitando o cercamento de todo Parque e a presença de apenas um acesso, que seria pela rua Silveira Sampaio. Além disso solicitaram também o fechamento às 19h e a proibição de piqueniques, animais, acesso de carros, motos e bicicletas.   Prefeitura reitera que não haverá muro Segundo nota da Prefeitura, o secretário Eduardo de Castro recebeu representantes da Associação. “A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) vai seguir o projeto tal como foi contratado, sem muro e sem diminuição de acesso. A SVMA informa que o Parque Paraisópolis está em processo de implantação com base no Plano de Metas 2019/2020”, informam.   Parque com 68 mil metros quadrados Em dezembro de 2019, a Prefeitura de São Paulo anunciou a entrega do Parque Paraisópolis até o final deste ano. Na ocasião, foi informado que o projeto do parque estava concluído, com previsão de instalação de guaritas, administração, área com pergolado, deck e parquinhos. “Será um parque com 68 mil metros quadrados, que terá o investimento de aproximadamente R$ 3 milhões, do Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura (FMSAI), para trazer uma nova área de lazer para a população”, disse, na época, o secretário do Verde e Meio Ambiente, Eduardo de Castro.   Outros programas na comunidade Em dezembro, uma ação conjunta entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo para a realização de 38 ações, com o investimento previsto de R$ 250 milhões, foi anunciada. O programa reúne um grande pacote de serviços e obras, que foram solicitadas por representantes das comunidades e articuladas com secretários municipais e estaduais. O objetivo da iniciativa é promover ações sociais e econômicas em áreas de vulnerabilidade social, como Paraisópolis e Heliópolis. As ações envolverão as áreas de educação, saúde, assistência social, emprego e empreendedorismo, justiça e cidadania, proteção a mulheres vítimas de violência, cultura, esporte, lazer e infraestrutura, definidas pelos seis grupos de trabalho formados após o incidente que resultou na morte de nove jovens durante o Baile da DZ7, em Paraisópolis.    


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