03/10/2024 às 22h12min - Atualizada em 03/10/2024 às 22h12min

​Podas excessivas e inadequadas da Enel voltam à pauta

A ENEL tem sido acusada de realizar podas excessivas e inadequadas de árvores, prática conhecida como "estilingue", que pode causar danos significativos ou até a morte das espécies. Esse problema é frequente em várias regiões de São Paulo, com Pinheiros e Butantã sendo alguns dos bairros mais afetados. Tais podas violam regulamentos ambientais e prejudicam a saúde das árvores locais.

Saúde das árvores
Ainda em Setembro, uma moradora registrou uma poda irregular realizada pela ENEL e denunciou ao Pró-Pinheiros. Segundo seu relato, os funcionários alegaram que a poda era necessária devido a cabos de energia, mas removeram ramos essenciais, comprometendo a saúde da árvore.

Funcionários inabilitados
A ENEL é frequentemente criticada por realizar podas excessivas, removendo uma quantidade exagerada de folhagem, o que impede a fotossíntese adequada. Além disso, funcionários inabilitados cortam ramos principais, enfraquecendo a estrutura das árvores e provocando quedas futuras. Ambientalistas e moradores também denunciam o uso de equipamentos inadequados que danificam troncos e ramos, e a realização de podas fora das estações apropriadas, quando as árvores estão mais vulneráveis.

Morte das árvores
Essas práticas têm levado à morte de árvores e à perda de biodiversidade em bairros como Pinheiros, Alto de Pinheiros, Vila Madalena, Jardins, Butantã, Itaim e Santo Amaro. Embora existam regulamentações rígidas sobre poda em áreas urbanas, a fiscalização é ineficiente, comprometendo o equilíbrio ambiental e a qualidade de vida.

Vida vegetal da cidade
Com a chegada da temporada de chuvas, fica a preocupação com o grande número de queda de árvores que sempre ocorre. Esses eventos, qualificados pelos ambientalistas e especialistas como negligência no trato da cobertura verde da cidade, são comumente utilizados como justificativa para as podas excessivas. Afinal, é uma falsa solução rápida e prática que exime empresa e poder público de lidar melhor com a vida vegetal da cidade. Será que veremos alguma atitude diferente este ano?

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