23/08/2024 às 01h42min - Atualizada em 23/08/2024 às 01h42min
Calçadas esburacadas continuam dificultando a mobilidade e inclusão social
As calçadas malconservadas têm se tornado uma barreira significativa para a mobilidade dos pedestres, especialmente em bairros da zona oeste, como Pinheiros, Butantã e Vila Madalena, que recebe um alto número de reclamações. De acordo com a pesquisa “Viver em São Paulo: pedestre”, realizada pela ‘Rede Nossa São Paulo’ em parceria com o Ibope, 68% dos paulistanos apontam buracos nas calçadas como o maior incômodo ao andar pela cidade.
Acessibilidade
Essas condições não apenas afetam o cotidiano de quem se desloca a pé para locais próximos, como padarias e mercados, mas prejudicam gravemente a mobilidade de pessoas com deficiência ou limitações físicas. A falta de acessibilidade nas calçadas, que vão desde desníveis a rampas inadequadas, afeta diretamente cadeirantes e idosos, comprometendo a segurança e a autonomia.
Buracos e irregularidades
Os bairros de Pinheiros e Butantã são alguns dos mais criticados na capital, com vias como a Rua João Moura e a Rua Cardeal Arcoverde sendo apontadas como exemplos de locais onde as calçadas se encontram em péssimo estado, bem como as calçadas das Avenidas Prof. Francisco Morato, Eliseu de Almeida e Corifeu de Azevedo Marques. Esses cenários comprometem ainda mais o direito básico de mobilidade. No entanto, a situação não é exclusiva da zona oeste, pois bairros de todas as regiões, incluindo o Centro e a Zona Leste, também sofrem com buracos e irregularidades, conforme revelado pela pesquisa.
Ação prioritária
Apesar de promessas do executivo paulistano para recuperar 1,5 milhão de metros quadrados, a realidade ainda mostra uma capital carente de infraestrutura adequada para seus pedestres. A necessidade de manutenção urgente é reforçada pela maioria dos paulistanos, que indicam essa ação como prioritária para melhorar a qualidade de vida nas ruas.
