12/09/2024 às 22h27min - Atualizada em 12/09/2024 às 22h27min

​Escalada da violência no Campus Butantã expõe falhas crônicas na segurança da USP

A Universidade de São Paulo (USP) está enfrentando uma grave crise de segurança no Campus Butantã, com um aumento preocupante nos casos de violência sexual. Em 2024, diversas ocorrências de assédio e tentativas de estupro foram relatadas, destacando a falta de segurança e a vulnerabilidade dos estudantes no local.
Recentemente, a polícia investiga tentativas de estupro contra estudantes, o que gerou forte repercussão na comunidade universitária. Esses casos são apenas alguns entre muitos que ocorreram este ano, evidenciando a persistente ameaça enfrentada por mulheres na universidade. As áreas mais críticas incluem locais com baixa iluminação e faculdades mais isoladas, como a Praça do Relógio, onde a visibilidade é reduzida e a presença de segurança é insuficiente.
A administração do campus tem tentado melhorar a situação, com a instalação de 134 novas lâmpadas e a reparação de outras 775. No entanto, essas medidas têm se mostrado insuficientes para garantir a segurança dos estudantes. A Guarda Universitária, composta por 66 agentes, e a Polícia Militar, com 22 oficiais no campus, têm intensificado as rondas, mas a presença ainda é considerada inadequada pela comunidade acadêmica.
Além disso, a USP disponibiliza o aplicativo Campus USP, que permite aos usuários relatar ocorrências e ativar um sistema de alerta em situações de emergência. No entanto, a eficácia dessas medidas ainda é questionada pelos alunos, que clamam por uma resposta mais robusta e imediata da administração universitária.

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