19/07/2019 às 14h15min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h47min

Plano cicloviário deve ser anunciado até o final de julho

A Prefeitura de São Paulo deve anunciar até o final de julho o novo Plano Cicloviário da cidade. Audiências Públicas foram realizadas nos últimos meses para debater o tema com a população. O Plano de Metas para o Biênio 2019/2020 prevê a implantação de 173 quilômetros e 350 metros de infraestrutura cicloviária voltados para conexões da malha existente, além da requalificação de 310 quilômetros e 600 metros de ciclovias e ciclofaixas existentes na cidade.

“A gente espera agora em julho lançar o plano cicloviário e uma das metas é poder alimentar mais as estações de metrô e trem, para poder chegar e sair de trem ou metrô”, explicou o prefeito Bruno Covas.

A indicação dos locais para a implantação de conexões da malha cicloviária teve como base a interligação com diferentes modais de transporte, a conectividade entre os trechos já existentes e a abrangência de toda cidade, levando-se em conta as características e volume de tráfego de cada via.

“O que nós pretendemos é reorganizar, ampliando a quantidade de ciclovias, mas dando mais eficácia e eficiência, alimentando pontos de metrô, de trem, terminais de ônibus na cidade e interligando ciclofaixas anteriores que acabam ligando nada a lugar nenhum”, acrescentou Covas.

Audiências

A Prefeitura realizou 10 audiências públicas em todas as regiões da cidade sobre a proposta do novo plano cicloviário para o biênio 2019/2020. A medida teve como objetivo apresentar à população as propostas de conexões da malha cicloviária, além de receber recomendações, sugestões, críticas, propostas ou outros elementos que viabilizem a implantação de ciclovias e ciclofaixas, tornando o processo mais transparente, colaborativo e democrático.

A seleção dos locais de implantação foi realizada pelas áreas de planejamento da CET, adotando como principais diretrizes, desde o início do processo, a segurança, a integração modal e a implantação com o mínimo de intervenções. Na sequência, a definição dos locais seguiu o critério da conectividade entre os trechos já implantados, a fim de consolidar uma rede. A definição dos locais foi feita de forma a abranger todas as regiões da cidade. Foram ouvidos os representantes da Câmara Temática de Bicicleta do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito em processo de participação social organizado por meio de nove oficinas, realizadas entre novembro de 2018 e maio de 2019.

Segundo o material de divulgação do evento, o uso da bicicleta diminui em 3% a emissão de CO² nas viagens, resultando na redução de até 18% da emissão de CO2 oriunda dos transportes. “Se o perfil de atividade física da população da cidade espelhasse o dos ciclistas, haveria uma redução de 13% do total em gastos no SUS (R$ 35 mi). Ciclistas apresentam 75% menos stress e irritação em seus deslocamentos”, apontam.


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