12/04/2024 às 00h30min - Atualizada em 12/04/2024 às 00h30min

Morumbi tem sítio arqueológico

O Sítio Lítico do Morumbi foi provavelmente um local visitado por vários grupos indígenas, durante milhares de anos, para obtenção de um tipo especial de pedra, chamada sílex, usada na fabricação de objetos cortantes; facas, raspadores e pontas de flecha. Ele foi considerado pelos arqueólogos como sendo uma “oficina”, ou seja, um local onde se desenvolviam atividades de extração de pedra e início do lascamento mas, talvez, não constituísse local de moradia e finalização da fabricação de instrumentos. De acordo com o Jornal da USP, “pesquisas realizadas em um terreno na região do Morumbi, Zona Sul de São Paulo, revelaram que o local é o sítio arqueológico mais antigo encontrado na cidade até o momento, com vestígios da presença humana que remontam entre 3800 e 820 anos.

Centro de Arqueologia
A criação do Centro de Arqueologia de São Paulo, instituição de vocação museológica focada no conhecimento científico sobre a arqueologia urbana da cidade, registra de forma muito significativa a convergência de ações institucionais em prol do reconhecimento e comunicação da cultura arqueológica da metrópole.

Pedra lascada
Pesquisas realizadas, mostram que o  local é o sítio mais antigo encontrado, e os estudos envolveram datações obtidas na área ainda preservada do sítio, foram realizados pela empresa ‘Zanettini Arqueologia’, com participação de pesquisadores do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas em Evolução, Cultura e Meio Ambiente do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP”.

Década de 1960
Ainda segundo a publicação, “o sítio foi descoberto por acaso na década de 1960, quando o engenheiro Caspar Hans Luchsinger, responsável pela abertura de loteamentos na região do Morumbi, encontrou instrumentos de pedra lascada, promovendo o primeiro registro a respeito deste bem arqueológico”. 
“Esse foi o início de uma história conturbada em relação à preservação deste sítio único no território da metrópole. Os achados, entretanto, não motivaram de imediato novas pesquisas no sítio”, explicam para o Jornal da USP os arqueólogos Paulo Zanettini, diretor da empresa e doutor pelo MAE, e Letícia Cristina Corrêa, pós-doutoranda da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), integrantes do grupo que realizou o estudo. 

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://gazetadepinheiros.com.br/.