20/06/2024 às 23h11min - Atualizada em 20/06/2024 às 23h11min
Após 32 anos foi atualizada a Carta Geotécnica da cidade
Fundamental para a prevenção de desastres identificando áreas que podem ou não ser ocupadas, além de considerar as características predominantes do meio físico (relevo, geologia, solo e água subterrânea), os processos naturais atuais e futuros que eles podem enfrentar (inundação, assoreamento e contaminação, por exemplo), foi atualizada na Revisão do Plano Diretor na ultima terca feira (18) pelo Legislativo paulistano.
Esse instrumento para segurança da cidade, deve contribuir desde que seja respeitado. Sabemos que atualmente São Paulo possui inúmeros pontos críticos, sensíveis e de alagamentos, que foram gerados devido ao intenso adensamento de construções, sem planejamento e fiscalização regional, ou seja, "trocaram áreas permeáveis, por impermeáveis", onde ''ocupações'' também devem entrar nessa conta.
Nesta nova Revisão do Plano Diretor, os pontos críticos se tornam ainda mais críticos. A cidade ao longo dos tempos e sem perspectiva futura de ajustes, precisa atualizar seu subsolo, a capacidade de estrutura de escoamento de água e saneamento básico e esgoto, para suportar grandes volumes de água, podendo receber novos núcleos e pólos de desenvolvimento urbano habitacional, expandindo a as área de forma estruturada e saudável.
Por fim 32 anos se passaram, e agora mais do que nunca com tecnologia atual, para saber os pontos críticos e sensíveis tornando obrigatória a prevenção e soluções, sem margem para novos erros irreparáveis.
*Luiz Castro, urbanista e especialista em mercado imobiliário