04/10/2019 às 15h21min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h44min

Estreias do Cinema 04/10/2019

Artigo Especial - A revolução do Coringa, Loki e Magneto com sua falange de anjos caídos anti-establishment   Gotham City é fruto da Grande Depressão Americana, referência à capital do mundo, Nova York. A crise de 1929, diferente da crise de 21 teria durado poucos meses em vez de 15 anos, graças à política intervencionista do irresponsável Presidente Herbert Hoover em conluio com o Banco Central Americano, impedindo o livre mercado de agir livremente a fim de sanar o “crash da bolsa” muito mais rápido - explicado detalhadamente no livro: America's Great Depression. Época em que nasceu o bilionário Thomas Wayne (Brett Cullen) de família contemporânea à Revolução Industrial cuja ex-empregada Penny Fleck (Frances Conroy), a perturbada mãe do Coringa, responsável pelas neuroses psicossomáticas do filho que agora a sustenta no leito de morte. Tal progresso industrial e tecnológico manteve-se após a Segunda Guerra Mundial dando a oportunidade derradeira a espíritos vindos do Umbral reencarnarem na Terra. Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) simboliza esses fundadores da Nova Esquerda, contrários à ordem estabelecida (anti-establishment), descendentes dos primeiros marxistas, os criadores das tirinhas pulp, mencionados no livro: Homens do Amanhã - Geeks, Gângsteres e o Nascimento dos Gibis. Essa "Geração Woodstock" de “Maio de 68” trouxe gênios ao rock'n'roll e a Nova Hollywood em defesa da contracultura e dos direitos civis minoritários estancando a crise iniciada na extinta Era de Ouro do Cinema. No entanto, a grande maioria de mentalidade anarquista visava apenas obstruir o progresso promovendo o caos. Tal plêiade simpatizante ao Deus da Trapaça e da Mentira, Loki (associado ao número 13), e a Magneto, inspirado no socialista e islamita Malcolm X, que fomentava a violência como autodefesa, em oposição aos ideais pacíficos de Martin Luther King (inspirado no Professor Xavier, retratado no livro:  Marvel Comics: A História Secreta); ao contrário do bem-intencionado Arthur preocupado apenas em fazer as pessoas felizes, a exemplo de Carlitos (Charles Chaplin) em “Tempos Modernos” ao criticar severamente o trabalho rude e pesado (mecanizado) em oposição ao trabalho artístico, criativo e intelectual cantando pela primeira vez na telona. Já o esforçado palhaço tristonho em seu “Dia de Cão” não demonstrou qualquer vocação para a comédia stand up no ano de 1981, mesmo “incentivado” pelo “Rei da Comédia” da época, Murray Franklin (Robert De Niro, do análogo Taxi Driver) , na verdade um intenso “Desejo de Matar” fomentado pelo transtorno da expressão emocional involuntária provocado por um traumatismo craniano na infância. Essa risada angustiante incontrolável disfarçada de choro reprimido causava ódio aos deprimentes transeuntes desempregados da rua em acordo tácito com a mediocridade tentando apenas sobreviver. O diretor e roteirista Todd Phillips (da trilogia Se Beber, Não Case!), surpreende em uma perturbadora obra de arte tecnicamente perfeita, digna de Oscar de melhor filme, ator, fotografia, trilha sonora e roteiro, pelo menos; de dar inveja aos melhores longas de Martin Scorsese e Gaspar Noé. O Leão de Ouro no Festival de Veneza ele já levou. Força Coringa!   Coringa. Direção: Todd Phillips (Joker, EUA/Canadá, 2019, 121min). 16 anos.   Nota: 5,0   Só o amor vence o orgulho e o egoísmo   Red é um passarinho vermelho de raiva ridicularizado pelos colegas devido ao seu comportamento agressivo. Isso até salvar toda Ilha dos Pássaros de porcos invasores da ilha vizinha. No entanto, após anos de brigas os adversários se rendem ameaçando a idolatria do vermelhão. Na verdade, todos se unem para combater as águias da desconhecida ilha gelada inabitável liderados pela vilã Zeta, cujo objetivo é expulsá-los à força a fim de se mudar para lá. Os anseios de cada um são colocados à tona, sobretudo, o orgulho e o egoísmo mal explorado do longa anterior, além de novas personagens apresentadas ao público, como a engenheira Silver, irmã do rapidinho Chuck, rivalizando a liderança com Red.  Angry Birds 2 – O Filme, é mais engraçado, mais criativo e mais adulto.   Angry Birds 2 – O Filme. Direção: Thurop Van Orman. Animação. (EUA, 2019,87 min). Livre.   Nota: 3,0       Paulo, Estevão e Abgail - Ama, Trabalha, Espera e Perdoa   O longa do diretor espírita kardecista André Marouço: Paulo de Tarso e a História do Cristianismo Primitivo é baseado em um dos 5 melhores livros psicografados por Chico Xavier: Paulo e Estevão. Na trama, o enrijecido rabino Saulo,natural de Tarso, a maior escola grega da época era discípulo de Gamaliel, o neto de Hileu (a maior sumidade judaica de todos os tempos). Atualmente Hileu é ministro do Cristo no mundo espiritual. Antes de se converter no caminho de Damasco, o apóstolo dos Gentios era um pragmático cidadão romano que deu origem a implacável perseguição aos cristãos obcecado em cumprir a qualquer custo as limitadas práticas exteriores da materialista lei civil judaica, capaz de destruir a vida da amada esposa Abigail e do irmão dela, Estevão - o precursor do cristianismo primitivo - a fim de manter suas convicções dogmáticas e ritualísticas. Isso até o Doutor da Lei cair na real e enxergar a verdade ao ficar cego pela sublime luz ofuscante do Messias, transformando-se no “pequeno” Paulo que a partir daí propagou a Boa Nova ao redor do mundo conhecido convertendo desde os mais ortodoxos judeus até os gregos politeístas simpatizantes do mesmo Deus Desconhecido.   (Sem nota: não assisti ao filme, a crítica é baseada no livro)   Paulo de Tarso e a História do Cristianismo Primitivo. Direção: André Marouço. Drama. (Brasil,2019, 90 min). 14 anos.    
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