19/09/2019 às 15h02min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h45min

Koolulam, de Israel, vem ao Brasil pela primeira vez para se apresentar em São Paulo

Esse é um grupo que não é um grupo. E que fará um show que não é um show...Trata-se do Koolulam, “grupo” israelense que vem pela primeira vez à América do Sul, para se “apresentar” em São Paulo. O evento é um grande e incrível ensaio, de uma única música, cujo principal artista é, veja só!, o próprio público. Não é um show, mas é um espetáculo! Uma catarse coletiva. Sem exageros, tão comuns a releases de muitas assessorias de imprensa, podemos dizer que a apresentação do Koolulam é uma experiência de vida. Em São Paulo, o evento acontece no dia 1º. de dezembro, das 16h30 às 18h30, no auditório Espaço de Eventos Parque Estaiada, à av. Ulysses Reis de Mattos, 230, com capacidade para três mil pessoas.  O preço do ingresso é de R$ 186,00. Pode ser adquirido através do site koolulamsp.eventbrite.com.br ou pelos telefones 11-3042-4673 e 3042-0240. Os portões abrem mais cedo. A partir das 14h30 o público tem opções de Food Truck, inclusive com comida Kasher (feita de acordo com os preceitos da religião judaica).  Depois, a partir das 15h30, ao ingressarem no espaço do evento, as pessoas são classificadas em três “grupos vocais”: barítono, alto e soprano. Após essa classificação, todos ensaiam a música escolhida (ainda indefinida), que será brasileira, com arranjo instrumental e vocal inovadores. Os ensaios duram em média 60 minutos, sob a regência do maestro Ben Yaffet, acompanhado pela arranjadora vocal e maestrina Lilach Krakauer. O auge é quando toda a plateia canta junto. No show do Koolulam em São Paulo serão 3.000 vozes. O objetivo principal do Koolulam é reunir estranhos que não têm experiência em cantar e provocar um momento musical inovador, criativo, sensorial e inesquecível. Crianças, jovens, adultos e idosos tornam-se artistas. A apresentação materializa uma ideia central e coesa. Faz com que a interação e vivência através da música culminem em uma participação ao mesmo tempo individual e coletiva. “Os participantes passam por um processo criativo envoltos por um senso de união e pertencimento raramente alcançados em nossas vidas cotidianas”, diz o maestro. A performance é filmada por uma equipe profissional com câmeras de cinema.  O vídeo é posteriormente editado e disponibilizado gratuitamente na internet, de modo a inspirar mais e mais pessoas a se reunirem e a se tornarem um grande conjunto humano que compartilha uma realidade. O começo de tudo A ideia do Koolulam surgiu em 2017 quando o multicultural Or Taicher viu pelo YouTube cerca de 1.000 pessoas rezando juntas em voz alta no Muro Ocidental (também conhecido como Muro das Lamentações), em Jerusalém. Ele, que nada tem de religioso, viu na cena uma inspiração para transmitir uma mensagem de união, que lembrasse as pessoas sobre o que as unem ao invés do que as dividem e separam. Pouco depois, a especialista digital e empreendedora Michal Shahaf, hoje gerente geral do Koolulam, uniu-se a Or Taicher para fornecer sua experiência na construção de um projeto. O maestro Ben Yaffet, que atua como diretor musical, é o terceiro fundador. Foi o 12º. maestro procurado por Taicher. O primeiro que aceitou o desafio. Hoje, quem o vê no palco e nos vídeos não imagina o projeto sem ele. O nome Koolulam vem de uma combinação das palavras hebraicas kulam (todos), kol (voz) e kululu (grito, uivo ou som de alegria emitido em momentos de alegria por pessoas das comunidades judaicas do Norte da África e Oriente Médio). Os fundadores acreditam que reunir diversos membros da sociedade através desses eventos pode superar suas diferenças e ajudar a criar uma experiência mais unificada. A convicção de Or Taicher, Michal Shahaf e Ben Yaffet tem se convertido em realidade. Em menos de três anos de existência, o Koolulam já recebeu três prêmios internacionais: o Asia Game Changer Award, o Jerusalem Unity Prize e o WhatsNext Musical Innovation Award, todos em 2018. O grupo teve mais de 50 milhões de visualizações online e se apresentou na África do Sul, Canadá e Estados Unidos, além de Israel. As milhões de visualizações refletem o papel inovador do grupo e a experiência coletiva do público: as pessoas adoram vivenciar, criar, cooperar e fazer parte. Em um desses eventos, no dia 14 de fevereiro de 2018, na cidade portuária de Haifa, ao Norte de Israel, a música cantada em árabe, hebraico e inglês, por muçulmanos, judeus e cristãos, foi a versão israelense feita pelo cantor judeu-americano Matisyahu de “One Love”, de Bob Marley. (veja o link - https://www.youtube.com/watch?v=XqvKDCP5-xE). O evento foi tão impactante que meses depois a canção foi escolhida para o World Radio Day (Dia Mundial do Rádio), criado pela Unesco, para ser transmitida no dia 13 de fevereiro de 2019 para mais de 2.000 estações em todo o mundo, dentro do tema “Diálogo, Tolerância e Paz”, escolhido para este ano. “One Love” também foi cantada por judeus, muçulmanos e cristãos no dia 14 de junho de 2018, na Torre de David, em Jerusalém, concerto realizado em homenagem a Kyai Haji Yahya Cholil Staquf, secretário-geral da Nahdlatul Ulama, maior organização muçulmana independente do mundo, de origem indonésia, que conta com 60 milhões de membros.  (veja o link - https://www.youtube.com/watch?v=TZzK29_V8jQ) Na noite do evento acontecia o Eid al-Fitr, feriado que marca o fim do Ramadã, período muçulmano de jejum e introspecção. Staquf tinha visto um vídeo do Koolulam e contatou a organização para dizer que ele iria para Israel e queria fazer parte de um evento inter-religioso de música social. “Coincidentemente, a Torre de Davi e a Jerusalem.com (um site que oferece visitas presenciais e virtuais a Jerusalém) queriam patrocinar tal evento. “Foi uma confluência incrível e se encaixou em nossa proposta de que cada pessoa possa fazer parte de nossos eventos, não importa de onde venha ou no que acredite. Contatamos grupos muçulmanos e cristão que poderiam estar interessados em participar. Felizmente todos eles vieram. E o que poderia ser melhor do que esse local histórico para abrigar pessoas de três religiões cantando juntas em inglês, hebraico e árabe?”, diz Shahaf. Taicher acrescenta: "a música nos dá a oportunidade de transmitir uma grande mensagem para o mundo inteiro. Ajuda as pessoas a se comunicarem.  Ela é uma linguagem internacional.  Derrete o muro em volta dos corações e abre olhos e corações". “Participar dessa vivência no Brasil será uma experiência inigualável de lazer e consciência. Você se sente realizado individualmente e, ao mesmo tempo, parte de um todo. O evento é por enquanto o único no Brasil e abrirá uma turnê do Koolulam pela América do Sul e Central”, dizem Luisa Calderon e Jussara Gontow, diretoras do Studio.Z e da Pró Cultura Marketing Cultural e Eventos, respectivamente, empresas de produção cultural há mais de 20 anos no mercado que se uniram para trazer o Koolulam ao Brasil.   Ficha Técnica O que: Koolulam no Brasil Data: 1º. de dezembro de 2019 Horário*: das 16h30 às 18h30 (horário de Verão em Brasília). Os portões abrem às 14h30. Cada pessoa deve estar no local do “show” uma hora antes, para a classificação de sua voz. Onde: Espaço de Eventos Parque Estaiada, à av. Ulysses Reis de Mattos, 230. Lugares: três mil pessoas. Idade: a partir dos seis anos de idade. Entrada do estacionamento: av. Duquesa de Goiás, 571 (o estacionamento tem vagas para 300 carros). Ingressos: Preço de R$ 186,00. Através do site koolulamsp.eventbrite.com.br ou pelos telefones 11-3042-4673 e 3042-0240. *Não será permitida a entrada de ninguém a partir das 16h30. **O ensaio e o canto são feitos em pé, próximos ao maestro, pela maioria dos participantes. Há 500 lugares em arquibancada para pessoas com necessidades especiais de mobilidade, gestantes, idosos e crianças com seus acompanhantes.   Quem são os integrantes do Koolulam   Or Taicher, 33 anos, cofundador, diretor artístico e de criação do Koolulam. É o autor e criador da ideia para a formação do Koolulam. Taicher é artista, empreendedor social, roteirista, diretor de filmes e de teatro, graduado na Sam Spiegel Film School. Em 2002, aos 17 anos, conduziu a luta da comunidade de portadores de necessidades especiais em Israel. Em 2003, foi nomeado “Voluntário do Ano” pela B’nai Brith International.  Teve papel fundamental em projetos sociais, como “Zikaron Basalon” (Memórias na Sala de Estar) e “Krembo Wings”. Or Taicher tem dirigido shows e curtas-metragens, assim como comerciais, para emissoras de televisão. Em 2018, sua série de comédia “Not Everything is Pink” atingiu sucesso nacional em Israel.   Michal Shahaf, 34 anos, cofundadora e diretora geral do Koolulam. É encarregada das atividades gerais do projeto.  Ao final de 2016, Michal juntou-se a Or Taicher para contribuir com sua expertise digital e de empreendedora na construção do projeto social-musical, que mais tarde foi chamado de ‘Koolulam’.   Ben Yaffet, 27 anos, cofundador, maestro principal, diretor musical e criador de conteúdo do Koolulam. Ben Yaffet é nativo do bairro “HaTikva” em Tel Aviv e cresceu dentro do mundo da música, tocando piano desde bem jovem. Aos 19 anos, recebeu uma bolsa de estudos integral na Jerusalem Academy of Music. Aos 20, fundou a “VocaTikva” – um grupo à capela, que cresceu e transformou-se em um conjunto de apresentações de sucesso, com vários repertórios, que vão da música pop à música clássica, e em um movimento social sem fins lucrativos quer treina jovens por toda Israel para formarem outros grupos sociais à capela   Outros integrantes do “grupo” Koolulam   Yaron Eigenstein, 29 anos, diretor e arranjador musical. É compositor. Antes de juntar-se ao Koolulam, compôs e orquestrou músicas para vários estúdios, concertos e produções de palco.   Lilach Krakauer, 29 anos, arranjadora vocal e segunda maestrina do Koolulam. É também cantora e professora.   Yael Bechor Padan, 41, é produtora do Koolulam. Por mais de 20 anos, Yael tem dirigido artistas e produzido eventos e shows.   Depoimentos: o que dizem cofundadores do Koolulam   Or Taicher - “Sou um cantor desafinado. A ideia do Koolulam começou em 2017 através de minha curiosidade pelas pessoas e pela vida. Aconteceu quando vi um videoclipe em que cerca de 1.000 pessoas rezavam em frente ao Muro das Lamentações. Lembro como esta visão das pessoas rezando juntas, em voz alta, me comoveu.  Mesmo não sendo uma pessoa religiosa, esta visão me deu uma ideia: por que não pegar esta reza e transformá-la em algo social?  Então senti a música, vi o que ela fez comigo: deu-me inspiração. Quis agarrar essa inspiração e passá-la adiante.  Naquela época, o diálogo em mídias sociais era já era violento, realmente rude.  Quis lembrar às pessoas da possibilidade da união, falar através da música sobre o que nos une ao invés do que nos divide e separa. Bati de porta em porta e tentei convencer as pessoas a irem ao primeiro evento. E felizmente tem dado resultado. Cada vez mais gente participa das nossas apresentações, seja ao vivo, seja pela internet. Nós tentamos inspirar as pessoas e nesse sentido a música do Koolulam é simplesmente um instrumento.  Porque o que fazemos não é somente cantar.  Na verdade, tentamos que as pessoas ouçam umas às outras. Tentamos abrir seus olhos e corações a serem mais sensíveis ao ambiente e às pessoas ao seu redor. A música ajuda as pessoas a se comunicarem nos dá a oportunidade de transmitir uma grande mensagem para o mundo inteiro.  Ela é uma linguagem internacional.  Ela derrete o muro em volta dos corações e abre seus olhos e corações. O mais importante, é que todas as pessoas “comuns” podem se tornar músicos supertalentosos no Koolulam somente porque fazemos isso juntos. É o que conseguimos quando há muitas pessoas que apoiam umas às outras.”   Michal Shahaf – “no primeiro evento do Koolulam, quando todos começaram a cantar juntos, me dei conta do que estávamos fazendo e tive um sentimento bom se espalhando por todo meu corpo.  Já tinha feito muitas coisas instigantes em minha vida, mas nesse momento percebi que não queria fazer nada mais além do Koolulam.”   Ben Yaffet - “Você deve ir aos nossos eventos de coração aberto para realmente estar dentro deles.  Tentar se focar nas outras pessoas com a mesma missão.  Este caminho nos leva a fazer muitas coisas que normalmente não fazemos no nosso dia-a-dia.  Confiar uns nos outros para chegar no mesmo objetivo.  Às vezes, você não sabe 100% da música. Mas se ouvir as pessoas a sua volta, às vezes você pode saber uma estrofe e eu o refrão e, se estivermos juntos, eu guiarei em algum ponto e você guiará em outro ponto. Assim, todos nós temos o 100% da música.  E isto é na verdade algo que se entendermos e nos dermos conta, nos dá algo muito interessante para pensar, sobre nossas vidas.”   O Koolulam, por ele mesmo...      *Há algum tempo, o mundo tem presenciado o crescimento das rupturas sociais infiltradas na malha da sociedade.  O Koolulam está empenhado na "cura” desta malha social. *O show do Koolulam é mais do que um evento musical. Ele objetiva derrubar as barreiras sociais, ainda que somente por algumas horas, para fazer com que todos lembremos do que realmente significa ser “Um”, livre de rótulos desnecessários, julgamentos ou medo uns dos outros; *Os eventos reúnem pessoas que nunca teriam se encontrado antes, e que, através da música em conjunto, compartilham arte; *Junto à imediata resposta emocional, os participantes têm uma oportunidade única de praticar sua habilidade de escutar; *O foco do Koolulam é proporcionar a união e entendimento entre as pessoas através da música, realizando eventos de inclusão; *As pessoas que vão nesses eventos não músicos, profissionais: não são cantores, nem têm background em música; *O objetivo principal do Koolulam é reunir estranhos, que não têm experiência em cantar, em um lugar para se unirem para criar uma sensação musical; *O que o torna único? O Koolulam é capaz de ensinar uma nova música com harmonias em menos de 45 minutos a milhares de pessoas. Os participantes são divididos em três grupos vocais: soprano, “alto” e barítono. Juntos todos cantam - produzindo uma poderosa criação musical unificada. A produção é filmada e depois compartilhada via Facebook, YouTube, Instagram e Twitter; *No espetáculo, os artistas são a plateia regida pelo maestro do Koolulam.  Uma única voz que emociona e conecta as pessoas; *Os participantes passam por um processo criativo envoltos por um senso de união e pertencimento raramente alcançados na vida cotidiana; *O encontro, a cooperação, o senso de criação e a força da música resultam numa experiência extremamente edificante e fortalecedora; *Os participantes entram no evento como indivíduos e saem como grupo, envolvidos por um fio condutor claro e tangível; *O processo criativo coletivo leva a um resultado que evoca um forte senso de esperança em relação à viabilidade das interações humanas positivas e em um imenso potencial de cooperação entre as pessoas. *Para cada evento, uma música bem conhecida é selecionada para ser executada.  O time de músicos do Koolulam trabalha arduamente em cada show, elaborando um arranjo original e inovador para a música escolhida, escrevendo novos arranjos para os instrumentos e criando um arranjo vocal original para três vozes. *O resultado é um grande show musical feito pela plateia e filmado por uma equipe profissional.   Veja aqui um material de apoio com matérias realizadas (indicamos a 1ª. e 4ª. mas, claro, vale a pena ver todas).

29/mar/2018: https://www.timesofisrael.com/mass-singing-initiative-works-to-change-fractured-israeli-societys-tune/   Veja aqui alguns dos vídeos com eventos do Koolulam    *10/dez/2017 – Believer – Bascula Arts Center, Tel Aviv: https://www.youtube.com/watch?v=fQhj_aKQkBY *01/jan/2018 – Mechuzakim LaOlam – Porto de Tel Aviv: https://www.youtube.com/watch?v=te7mXWqqjPI *14/fev/2018 – One Day – Porto de Haifa: https://www.youtube.com/watch?v=XqvKDCP5-xE&list=OLAK5uy_kZpN3zVSJ3yVT3AuJ1nyLpABUwj-L7MVM&index=2 (mesmo link que esta no meio do release) *19/fev/2018 – Or Gadol – Schneider Children’s Medical Center, Petach Tikva: https://www.youtube.com/watch?v=GMT2EGe-L_E *14/jun/2018 – One Love, Bob Marley – Torre de David, Jerusalém: https://www.youtube.com/watch?v=TZzK29_V8jQ (mesmo link que esta no meio do release) *04/dez/2018 – Or Gadol – ano dos disabled, necessidades especiais – centenas de famílias: https://www.youtube.com/watch?v=esvyVtYsuME&list=OLAK5uy_kZpN3zVSJ3yVT3AuJ1nyLpABUwj-L7MVM&index=16 *12/mar/2019 – Shiru Shel Shafshaf – Tel Aviv – 8000 – pela igualdade e respeito mútuo: https://www.youtube.com/watch?v=ZitrjOnyTzE&list=OLAK5uy_kZpN3zVSJ3yVT3AuJ1nyLpABUwj-L7MVM&index=14 *24/Mar/2019 – Free the Music – Dueto AIPAC, Washington & Torre de David, Jerusalém – 19000: https://www.youtube.com/watch?v=4szGTwC0X6Q&list=OLAK5uy_kZpN3zVSJ3yVT3AuJ1nyLpABUwj-L7MVM&index=17  
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