12/05/2023 às 01h00min - Atualizada em 12/05/2023 às 01h00min

Quando começa a vida?

Rogério Candotti | [email protected] | blogdorogerinho.wordpress.com

Aristóteles afirmava que o primeiro movimento do feto no útero materno ocorria no 40.º dia de gestação. Esse pensamento foi corroborado também pela Igreja Católica até 1869 quando o papado de Pio 9.º concluiu que a vida inicia na concepção, após essa tese ter sido comprovada pela ciência da época. Contudo, em 1879, nascia no Estado de Nova York a maior genocida da história da humanidade, influenciada por ideias eugenistas da anarquista russa Emma Goldman, as mesmas que provocaram o Holocausto e o Holodonor. É com esse objetivo que Margaret Sanger funda em 1916 a maior clínica de controle de natalidade do mundo: a American Birth Control League que a partir de 1942 passou a se chamar pelo nome virtuoso: Planned Parenthood (Planejamento Familiar), marca registrada da Cultura da Morte, cuja receita anual é de aproximadamente 1,5 bilhão de dólares, graças às doações do Governo Democrata e dos maiores magnatas do mundo: Ford, Bill Gates, George Soros, Rockfeller, Turner (CNN) e Cullens (descendentes dos fundadores das empresas de tabaco: Benson & Hedges e Philip Morris). A famosa feminista da Segunda Onda, ligada a Ku Klux Klan, incentivou a esterilização de pessoas consideradas “inaptas”: como os negros, as minorias étnicas, os doentes e os deficientes, conforme uma de suas cartas ao Dr. Clarence Gambler em 19 de dezembro de 1939: “Não é necessário que circule a ideia de que queremos exterminar a população negra”. Portanto, não é coincidência que 80% das suas clínicas abortivas estejam localizadas em bairros de maioria negra e hispânica, perto de universidades. Por esse motivo, nos EUA, os negros morrem mais por aborto do que a soma da AIDS, acidentes de carro, crimes, câncer e doenças cardíacas: a cada 3 bebês negros, 2 são abortados. A estratégia dos vendedores treinados pela Planned Parenthood é vender pílulas com baixa dosagem hormonal, com o intuito de facilitar a gravidez porque o aborto é muito mais caro do que o anticoncepcional inventado por eles. Até 2050 o Brasil produzirá alimentos suficientes para sustentar todo o planeta, em cujo território cabe toda a população mundial de forma confortável, contrariando as teses neomalthusianas. A legalização do aborto nos EUA em 1973 deu a possibilidade daquela população carente assassinar muito mais bebês, provocando um aumento de 445% no país. A falácia de que o aborto é 100% seguro foi derrubada no dia 11 de abril de 2021 com a morte trágica da ativista pró-escolha María González López ao contrair Infecção Generalizada Sepse durante o seu primeiro aborto em um hospital público, logo após a legalização na Argentina. As sobreviventes sofrem duas vezes mais de depressão pós-parto, pesadelos constantes e tendência ao suicídio: como se estivesse voltado da Guerra do Vietnã: “Eis porque o aborto é um pecado tão grave. Não somente se mata a vida, mas nos colocamos mais alto do que Deus; os homens decidem quem deve viver e quem deve morrer.” (Madre Teresa de Calcutá).
40 Dias — O Milagre da Vida (2019), disponível na BP Select, conta a história real de Abby Johnson (Ashley Bratcher), a diretora clínica que desmascarou a Planned Parenthood de dentro para fora. Abby trabalhou por 8 anos na maior indústria de assassinatos do planeta, mas se demitiu ao ver pelo ultrassom o feto se contorcendo desesperado, de modo a evitar o tubo de vácuo mortal. Aquele choque de realidade, traumatizante, digno de um filme de terror, fez a ativista se filiar imediatamente à organização internacional 40 Days for Life.
Em Blood Money — O Aborto Legalizado (2013) e Blood Money 2: A Verdade da Escolha (2019), disponíveis gratuitamente no Youtube, pacientes e ex-funcionárias da Planned Parenthood relatam a tática eufemista das vendedoras ao chamar o feto de “amontoado de células” ou “bolsa de tecido”, sem jamais mostrar o ultrassom as suas clientes, uma vez que a partir do vigésimo dia já é possível ouvir o batimento cardíaco do bebê. O documentário apresentado pela sobrinha de Martin Luther King, Alveda King, destaca a adolescente que cometeu suicídio ao fazer um aborto naquela clinica demoníaca sem ao menos estar grávida. A sequência brasileira com depoimento de Elba Ramalho revela o esforço do judiciário para facilitar o assassinato de bebês já que 80% dos brasileiros são contra essa prática criminosa.
Human Life (2020) é outro documentário brasileiro da BP Select, cujo título homenageia a carta encíclica: Humanae Vitae, escrita pelo Papa Paulo VI em resposta ao Maio de 68 quando estudantes franceses reivindicaram o direito de fazer sexo dentro da universidade. Com belíssimas imagens à la Terrence Malick, os diretores Gustavo Brinholi e Luiz H. Marques entrevistaram o surfista Jonas após ter perdido as duas mãos em razão de um choque de 13.800 volts, “ressuscitando de dentro da baleia”, até competir no surf com remo. Tony Tavares há três décadas descobriu a sua vocação ao adotar 42 crianças para a comunidade Jesus Menino em Petrópolis: a maioria com deficiência intelectual, vítima de um aborto malsucedido; em especial, o anencéfalo (sem cérebro) com mais de 10 anos de idade, atualmente. Por fim, a comentarista da Revista Oeste, Ana Paula Henkel, contou em seu depoimento emocionante a intensão de praticar um aborto antes de competir na Olímpiada de Sidney, quando voltou atrás após ouvir o discurso sucinto do pai - a favor da vida.
Se o espírito é imortal e a vida é eterna, a reencarnação exige décadas de planejamento familiar lá na Pátria Espiritual. Deixe-me Viver (2016), da Prime Video, baseado na obra homônima de Luiz Sérgio (Bernardo Dugin), onde Espíritos deformados com fisionomia de bebê e o corpo de adulto, vampirizam cheios de ódio no coração aquela mãe que os rejeitou até 8 vezes, geralmente por influência da família, prisioneira dos seus preconceitos, enquanto o médico desencarnado que chegou a fazer cinquenta abortos por dia, transformou-se numa larva humana, rastejando ao lado de feministas genocidas pelo Vale do Aborto: “Por que tamanha indiferença, quando se fala em preservação da Natureza? Defendem a ecologia, os direitos humanos, os direitos sindicais, os direitos do consumidor, mas poucos levantam a voz em defesa do feto, da criança do amanhã.”

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