O Parque dos Sonhos A jovem otimista e sonhadora June encontra escondido na floresta um parque de diversões chamado Wonderland, que é cheio de passeios e animais que falam. O único problema é que o parque está confuso e desorganizado. June logo descobre que o parque veio de sua imaginação e que ela é a única que pode deixar o lugar mágico de novo.
O Parque dos Sonhos. Direção: David Feiss. Animação. (Wonder Park, EUA/Espanha, 2019, 85 min). Livre.
Herói por incidente Refilmagem hollywoodiana de “O Cidadão do Ano", também dirigido pelo norueguês Hans Petter Moland, inspirado levemente na série "Fargo", devido à vestimenta e o comportamento dos policiais quase sem função, ao contrário da série. Na trama, o pacato motorista de snowplow (limpa-neve) do vilarejo turístico localizado nas Montanhas Rochosas de Kehoe, no Colorado, Nels Coxman (Liam Neeson) enlouquece após a morte do filho Kyle (Micheál Richardson) pelo chefão de um cartel de drogas provocando a partida repentina da esposa Grace (Laura Dern). O playboy (Tom Bateman), concentrado em seu dia a dia corrido, jamais desconfiaria que um sereno amador, acima de qualquer suspeita, acabaria com seus capangas a sangue frio um a um. Cegamente enfurecido, o “Viking” ataca de imediato os arqui-inimigos indígenas liderados pelo narcotraficante “Búfalo Branco” (Tom Jackson) reiniciando à iminente guerra entre as facções criminosas. O excesso de personagens desfalecendo é sem dúvida um grande alívio cômico, contudo insistir em apresentá-los todos, além de irrelevante, deixou a trama sonolenta enquanto se esperava o confronto final entre os dois antagonistas.
Vingança a Sangue-Frio. Direção: Hans Petter Moland. Policial. (Cold Pursuit, EUA/Inglaterra/Canadá/França/Canadá, 2019, 119 min). 16 anos. Nota: 2,5
O lobo encarnado na pele de cordeiro O espírito desencarnado de um
serial killer na vida anterior tenta possuir em definitivo o corpo do inocente menino prodígio de 7 anos, transformando-o em um sagaz criminoso. O ótimo ator mirim Jackson Robert Scott entendeu perfeitamente a proposta ao fazer um “derivado” do clássico “A Profecia” de 1976 tentando recriar a mesma tensão intermitente na família. No entanto, alguns diálogos premeditados, clichês demais na segunda parte, prejudicaram o bom suspense psicológico inicial.
Maligno. Direção: Nicholas McCarthy. Terror. (The Prodigy, Canadá/EUA, 2019, 92 min). 16 anos. Nota: 3,0
Dois "coroas-metade" na crise dos 50 anos Fica evidente desde o início que Marcos (Ricardo Darín) e Ana (Mercedes Morán) nasceram um para o outro. Mais do que uma família unida mesmo longe do filho, os dois são grandes amigos de confiança discutindo desde assuntos fúteis sobre pessoas, cultura gastronômica, até o sentido da vida. Após 30 anos juntos resolvem se separar sem motivo aparente e acabam se perdendo em aventuras amorosas que, no fundo, sabem que irão se arrepender, pois nasceram um para o outro. Uma trama simples com ar de comédia romântica envolvendo questões existenciais da vida e do tempo, cruel para todos nós, sobretudo quando próximos à terceira idade.
Um Amor Inesperado . Direção: Juan Veras. Comédia romântica (El Amor Menos Pensado, Argentina, 2018, 136 min). 14 anos Nota: 3,5.
Suprema Ruth Bader Ginsburg (Felicity Jones) se formou em direito nas instituições mais prestigiosas do país: Harvard e Columbia, sempre como primeira aluna de sua turma. Mesmo assim, ela enfrentou o machismo dos anos 1950 e 1960 quando tentou encontrar emprego, sendo recusada pelos principais escritórios de advocacia. Na função de professora, ela se especializou em direito relacionado ao gênero, decidindo atacar o Estado norte-americano para derrubar centenas de leis que permitem a discriminação às mulheres.
Suprema. Direção: Mimi Leder. Cinebiografia. (On the Basis of Sex, EUA, 2018, 120 min). 12 anos Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio”. (Albert Einstein) Road movie pela região de Monte Alegre do Sul (SP) da graciosa garotinha Laís (Lara Boldorini) em busca do pai desnaturado acompanhada do meigo cadeirante Lucas (Cauã Martins) em seu moderno triciclo, ainda se recuperando do grave acidente que o deixou paraplégico. Com ótima sintonia a dupla dinâmica leva o longa nas costas e mantêm o suspense até o final. Entretanto, algumas frases feitas mecanicamente com pouca naturalidade, apesar de denunciar o explícito preconceito que sofrem as pessoas com deficiência, soa piegas demais.
Sobre Rodas. Direção: Mauro D’Addio. Aventura infantil. (Brasil, 2018, 75 min). Livre. Nota: 2,0
