24/06/2021 às 23h13min - Atualizada em 24/06/2021 às 23h13min

O eleitor e o voto

No Brasil de hoje, um cidadão que tenha a pretensão de representar a Nação através do processo eleitoral, é de um modo geral, visto com restrições pela população brasileira. De fato, ontem como hoje, especialmente os eleitores, não têm sido felizes na escolha de seus representantes. É de se notar que o homem público, de um modo geral nos últimos tempos, tem mostrado pouca vocação e nenhuma seriedade no trato da coisa pública, informa Hélio Chaves Oliveira, no livro “A sociedade e seus mosaicos- vol. lll”. E mais. A despeito de a democracia não ser um perfeito sistema político, ninguém ainda criou outro melhor que o regime hoje vigente no país. E, por isso, obviamente, ficamos à mercê do processo eleitoral, com partidos em excesso e candidatos que efetivamente não representam adequadamente seus eleitores, além da comum frustração constante destes nessa escolha. Se não bastasse, é decepcionante quando o eleitor se defronta, por meio da imprensa, com fatos e provas irrefutáveis de atos nefastos e, alguns deles criminosos, praticados por seus candidatos. E concluímos que o voto tem um amplo e sagrado valor. Ele é um alto investimento que o eleitor faz para si próprio, para a sua família e para a sociedade. Mas, se de um lado a democracia nos concede o privilégio de utilizar o voto livre e secreto, para nomear o nosso candidato para nos representar nas esferas dos Poderes Executivo e Legislativo, faz-se necessário que saibamos também usar o sufrágio como instrumento para a defesa, a ordem e a estabilidade da nação. Para tanto, urge uma reforma política, com o voto distrital. Sem ele, continuaremos com pouca ou nenhuma representação no legislativo. O. Donnini - Jornalista e advogado


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