17/07/2020 às 16h02min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h27min

Moradores relatam crescimento no número de cobras na região

Moradores do bairro de Alto de Pinheiros comentam sobre aumento de aparições de cobras na região. De acordo com a Divisão da Fauna Silvestre, é importante não mexer com o animal, mesmo que não seja peçonhento, e logo entrar em contato com o serviço. Para a população local, há probabilidade que as serpentes venham da Biblioteca Álvaro Guerra. Porém, outros lembram que há parques locais próximos com resquícios de Mata Atlântica.   Leitores se manifestam “Por acaso vocês também estão encontrando (ou costumam encontrar) cobras em casa, ou na rua? Foram duas ‘jararacas’ esses dias, que estão aparentemente, saindo do jardim da Biblioteca Álvaro Guerra. Os bombeiros não fazem muito, mas vamos tentar avisar a Subprefeitura. Nada contra as cobras, mas ter um ninho na porta de casa não é exatamente uma alegria! Se alguém souber algum caminho melhor, agradeço!” – M.W “Muitas crianças brincavam lá no jardim. Acho que pelo fato de não estarem mais usando o local, elas aparecem. É a natureza retomando o que era delas, antes de nós.” – M.A. “Não matem as cobras. No site do ‘Instituto Butantan’ (www.butantan.gov.br) há instruções de como chamar alguém para recolher a cobra. Só dar uma rápida pesquisada para achar truques e simplesmente manter as cobras distantes, sem fazer mal para saúde delas! Por favor, não matem!” – M.M. “Ninguém mata cobras, nem nenhum animal. Como tem crianças que brincam no jardim da biblioteca, vamos tentar que alguém vá até lá e retire as cobras do local. Pode ficar tranquila!” – M.W. “Moro em frente à biblioteca. Como essas cobras apareceram nas casas? Não fiquei sabendo nada aqui na nossa rua. Quero mais detalhes para pensarmos a quem recorrer.” – M.G. “Gente, e a cobra? Alguém ligou para o Butantan? Vieram caçar os filhotes? E a jararaca mãe? E o ninho? Examinaram o jardim em torno da biblioteca? Acho que precisamos saber a continuação dessa história.” – T.S. “A continuação e o começo também, porque essas cobrinhas não são produto de geração espontânea. Têm que ter tido pais, avós, bisavós. Isto quer dizer que há tempos tem cobra por aí. Passei hoje em frente à biblioteca. O jardim em torno dela nem é tão grande ou ‘primitivo’ assim. Inacreditável pensar que tem cobra lá dentro. O que dizer então de um parque como o Volpi, em Cidade Jardim, que é uma mísera parte do que restou de Mata Atlântica na cidade, ou o Parque Trianon? No Trianon, já ouvi que tem bicho preguiça. Absolutamente um milagre ainda não termos acabado completamente com a fauna e flora originais. Mas, enfim, tem que ficar de olho nessas peçonhentas.” – E.B. “Quem viu? Quem capturou? Quem informou um órgão competente para tomar as devidas providências? Quem documentou? Será que essa história é verdadeira? Todo mundo fala mas ninguém viu, ninguém registrou...” – E.C.M.S.   Divisão de Fauna Silvestre Segundo a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, nos parques da região do Butantã e de Pinheiros, a Divisão de Fauna Silvestre (DFS) tem registros de duas espécies de serpentes: a falsa-coral e a dormideira, que são comumente encontradas pela cidade e não são peçonhentas. Uma das grandes preocupações envolve a entrada dos animais nas moradias. Para evitar que entrem nas casas, as pessoas devem fechar possíveis espaços que permitam seu ingresso. Utilizar protetores de porta também ajuda. Além disso, caso a residência seja muito próxima de áreas verdes, é importante não colocar a mão em locais em que não possa ver o que tem dentro. Uma sugestão também é evitar deixar pedaços de madeira, piso e outros materiais acumulados no quintal ou em locais que possam ser acessados pelos animais. Ao se deparar com uma cobra em local aberto, a Secretaria aponta que o ideal é esperar que ela siga o seu caminho.  Caso ocorra dentro da residência, não se deve mexer na cobra. Crianças e animais de estimação devem ficar distantes e, assim que possível, entrar em contato com a Divisão da Fauna Silvestre. A Divisão pode ser acessada pelo telefone 3885-6669 ou enviar foto do animal pelo WhatsApp: 9 6715-5424 para orientação (no caso de espécies não peçonhentas) ou atendimento da ocorrência e solicitação de resgate junto à GCM Ambiental. Em nota, a Secretaria ressalta que, independentemente de a cobra ser peçonhenta ou não, a Divisão sempre irá reencaminhá-la à vida livre, em local seguro e de ocorrência da espécie.


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