04/07/2024 às 23h33min - Atualizada em 04/07/2024 às 23h33min

​Jockey Clube Cidade Jardim mais próximo de se tornar parque municipal

A ‘novela’ de transformar o espaço do Jockey Club Cidade Jardim em um parque público, remonta antes das administrações municipais de João Dória e Bruno Covas, e ganha reforço na gestão do prefeito Ricardo Nunes. As corridas de cavalo são realizadas desde 1941 em um terreno de aproximadamente 600 mil metros quadrados, com muitas construções tombadas e uma área verde invejável. O Jockey acumula uma dívida superior a R$ 900 milhões só em IPTU, segundo o Executivo municipal e outras que não foram denunciadas, mostrando que a instituição, a exemplo da desapropriação pela dívida da área da “Chácara do Jockey” no bairro do Ferreira, não tem condições de saldar e deve “perder” o espaço para a municipalidade, que vai herdar para a Secretaria do Verde e Meio Ambiente.

Jockey protesta
A diretoria do Jockey Club lamentou a decisão e acusou a proposta de atender a interesses imobiliários. Em comunicado, manifestaram preocupação com a tentativa de desapropriação do terreno para especulação imobiliária, destacando a história centenária do local. 

Parque João Carlos Di Genio
A transformação do Jockey Club em parque público é uma iniciativa alinhada com o Plano Diretor Estratégico, e já denominação como ‘Parque João Carlos Di Genio’, em homenagem ao criador do Colégio e Faculdades Objetivo. O presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, expressou o desejo de que o espaço seja preservado para uso público, em consonância com a proposta aprovada pela legislação municipal.
A Prefeitura tem agora 15 dias para definir os próximos passos em relação à transformação do Jockey Club em um parque municipal, enquanto o clube planeja medidas legais para contestar a desapropriação e proteger suas atividades.

Proibição de corridas
O prefeito Ricardo Nunes confirmou que sancionará a lei aprovada pela Câmara Municipal na semana passada, que veta atividades esportivas envolvendo apostas com animais na cidade. A medida, aprovada, entrará em vigor em até 180 dias após a sanção. O autor do projeto de lei, vereador Xexeu Tripoli (União), argumenta que a proibição visa proteger os animais e abrir espaço para lazer, educação e cultura em uma cidade densamente povoada.

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