18/10/2024 às 00h17min - Atualizada em 18/10/2024 às 00h17min

​Continuam os problemas do caos causado pela Enel em São Paulo

A atuação da Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia, continua sendo duramente criticada pela população e por autoridades, desde o último dia 11 de outubro, quando o forte temporal atingiu a capital e grande São Paulo. Muitas regiões ainda permanecem sem luz. O apagão afetou mais de 3 milhões de clientes. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, criticou a resposta da concessionária, destacando que a empresa mobilizou menos equipes do que o necessário, falhando em atender às expectativas. 
O jornalista Carlos Alberto Sardenberg, âncora do CBN Brasil e do Globo News, entre tanta polêmica, definiu bem a crise energética, que é devido à fraca atuação das Agências Reguladoras, que envolvem a Aneel-Agência Nacional de Energia Elétrica, que está sob a responsabilidade da AGU, do Governo Federal, afirmando que ao invés de técnicos, as agências se tornaram políticas e seus diretores (total de cinco, mas só existem quatro), não conhecem e não tem competência para fiscalizar.

Acusações continuam
Além das falhas da Enel, a troca de acusações entre o prefeito Ricardo Nunes e a concessionária acentuou a percepção de incompetência na gestão da crise. Nunes criticou publicamente a Enel pela demora no restabelecimento do serviço, enquanto a empresa atribuiu parte da responsabilidade à intensidade do evento climático e à infraestrutura da cidade.
A situação evidenciou não apenas a fragilidade da infraestrutura de São Paulo diante de eventos climáticos extremos, mas também a falta de preparo e coordenação entre a concessionária de energia e a administração municipal, gerando revolta e insatisfação entre os cidadãos.

Moradores denunciam avalanche de problemas e incompetência da Enel
"Na noite de sexta-feira, nossa cidade foi atingida por fortes chuvas e ventos, deixando várias partes da cidade e do bairro sem energia. A SAAP - Ass. Amigos do alto de Pinheiros está em contato com a Enel desde sábado. A empresa informou que acionou seu plano de emergência e reforçou as equipes para reconstruir a rede danificada. Claramente está sendo insuficiente. É preciso agilizar os serviços."

“Com 51 horas sem internet e TV Claro e com protocolos de atendimento registrados, vamos completar mais de 60 horas sem serviços! Quantos mais centenas de moradores estão na mesma condição? Podemos questionar as agências reguladoras?” A.D.

“Tem toda a razão, nunca vi nada parecido, nem nos tempos da 'Eletropaulo'. Tem que ameaçar e tirar a concessão da Enel. Como demonstrado no quadro acima: aumentaram o número de ligações (receita), mas reduziram o quadro de funcionários próprios e terceirizados, engordando enormemente seus lucros. Nada contra, só que tem que prestar um serviço decente.” A.S.

"Moro na Rua Miralta, próximo à Marginal Pinheiros. Os imóveis ao redor da subestação Enel Butantã, estão sem energia desde sexta-feira. Tentei contato com a empresa inúmeras vezes, porém sem sucesso. A energia da Rua Capepuxis já foi restabelecida, mas nós da Miralta fomos esquecidos."

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