A Cidade Universitária também está em alerta contra os escorpiões. Recomendações foram passadas aos alunos sobre como agir em caso de acidentes. Dicas e recomendações também foram feitas para evitar o contato com o animal. Matéria da Folha de S. Paulo informou sobre as recomendações. Segundo a reportagem, em caso de ferimento, os alunos foram instruídos a procurar o Instituto Butantan, especialista no assunto e que fica nas cercanias do Campus. As pernas e a cauda amarelas e o tronco escuro caracterizam a Tityus serrulatus, espécie de escorpião mais comum e que pode causar acidentes graves, com registro de óbitos, principalmente em crianças. Segundo o Ministério da Saúde, é necessário controlar as populações de escorpiões pelo risco que representam para a saúde humana, já que a erradicação das espécies não é possível nem viável. O controle pode diminuir o número de acidentes e, consequentemente, a morbimortalidade. Invasão Bairros da Zona Oeste, como Morumbi e Butantã, já se queixaram de infestações. Os moradores se protegem como podem, com a instalação de tela nas janelas e tampa no ralo dos banheiros e áreas de serviço. Casos de contato com o aracnídeo são relatados com frequência no bairro desde o final do ano passado. A suspeita dos moradores é de que a espécie esteja se proliferando em terrenos baldios habitados por baratas, suas presas preferidas. Nos últimos anos, relatos de escorpiões dentro das casas são cada vez mais comuns. Materiais como restos de madeira e entulho são utilizados como toca. No Condomínio Paulistano, que ocupa uma área de 150 mil metros quadrados próxima ao Cemitério Gethsêmani e ao Portal do Morumbi, no Jardim Monte Kenel e Vila Suzana, os moradores recorreram a uma solução inusitada, que tem dado conta do recado. Após o aparecimento de escorpiões, foram adquiridas galinhas d’angola e colocadas em áreas abertas do local. A medida diminuiu a quantidade de aparições dos aracnídeos. Acidentes Quando a ferroada de escorpião acontece, a primeira medida a ser adotada é colocar compressas de água morna sobre a ferida. Isso ajudará a aliviar a dor até a chegada ao serviço de saúde mais próximo. Em caso de picada de aranha e queimadura de taturana, é importante não mexer no ferimento e procurar atendimento médico imediatamente. Ao estimular terminações nervosas sensitivas, motoras e do sistema nervoso autônomo, o veneno escorpiônico pode provocar efeitos na região da picada e/ou a distância. Fonte: Ministério da Saúde O que fazer em caso de acidentes: Lavar o ferimento com água e sabão; Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão; Dar bastante água à vítima para manter a hidratação; Procurar serviço médico o quanto antes. O que não fazer em caso de acidentes: Cortar ou furar o local da picada para tentar extrair o veneno; Fazer torniquetes, ou seja, amarrar o local para evitar a circulação sanguínea; Em caso de aparecimento de algum animal peçonhento, tentar removê-lo sem a ajuda de um profissional qualificado; Não passar produtos como manteiga, cremes ou outras substâncias gordurosas no local do ferimento. Prevenção Na área externa do domicílio