18/10/2019 às 13h09min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h44min

População está preocupada com o Largo da Batata

Um dos espaços mais icônicos de Pinheiros, o Largo da Batata hoje apresenta sinais de vandalismo. Alguns dos mobiliários urbanos presentes estão pixados e sofrem com a ação do tempo. Moradores apontam a necessidade de maior limpeza e manifestam preocupação sobre o local. De acordo com os leitores, uma das principais questões estão nos bancos de madeira. Além de terem muitas pichações no exterior; em seu interior, o espaço destinado para plantas não recebe atenção na hora da limpeza, como demonstram as fotos da matéria. “O desenho do tal mobiliário forma um espaço interno inacessível para limpeza, um espécie de lixeira gigante que e já está cheia quase que até boca”, comenta um leitor. Alguns moradores oferecem soluções mais radicais. Para J. M. R., “a solução vai além da limpeza, o que é o mínimo que se espera, o tal mobiliário dever ser RETIRADO, inclusive pelo seu mau estado de conservação, substituído por bancos como no restante do largo, desenforcando inclusive as coitadas das árvores cercadas”. A Subprefeitura Pinheiros informa que o Largo da Batata recebe serviços de limpeza diariamente. A zeladoria será intensificada nos mobiliários citados, nos próximos dias. Já a SPObras esclarece que os abrigos de ônibus presentes no conjunto do mobiliário urbano do Largo da Batata receberam manutenção em 25 de setembro. Leitores “Além de servir de espaço de encontro de drogados e proteção visual contra a policia no Largo da Batata, a poucos metros do Metrô, o mobiliario urbano com ripas de madeira que forma um banco tipo sofá no entorno de um canteiro, virou um foco de lixo com muitas garrafas e embalagens que acumulam agua onde mosquitos se proliferam e dali partem para atacar quem circula na área”. “Sou obrigada a discordar. Era medonho quando foi colocado, e só piorou. Sob a desculpa do "sustentavel" sem planejamento, sem estudo (como muita coisa na cidade), virou isso aí, sufocando árvores e servindo de criadouro de mosquito.” Marta Catarina Valente “Marta Catarina Valente exatamente! E a retirada dele era mais uma das promessas do Paulo Mathias que ficou só da boca pra fora” Guilherme Pires de Camargo “Essa praça virou um lixo, a cara da "resistência", pichações, desocupados usando drogas, folgados com skates, patinetes e bicicletas atropelando pedestres, menores de idade bebendo, se drogando e roubando para comprar drogas e álcool! E uma praça importante como essa em um dos endereços mais valorizados da cidade não conta com uma base fixa da PM!” Cano Puga Alex “Esse largo precisa ser reurbanizando. É, é sempre foi, horrível! Será que não seria hora de pedir uma parceria com empresas e fazer dele um ponto turístico. Já tem restaurantes. E queimar esses bancos Horrorosos! Vamos pensar grande e bonito!” Sandra Unti “Jaques Mendel Rechter protocolamos na Subprefeitura muitos endereços com pedidos de moradores pedindo vistoria de agentes de saúde (focos de mosquitos, pragas...) Nenhum retorno!!!” Manuela Pimentel “Fiz uma denúncia recente sobre acúmulo de água parada e criadouro de mosquito em um imóvel no portal do 156, e a fiscalização da vigilância ambiental compareceu no local para atendimento após 10 dias.”   No ano passado também havia feito uma outra denuncia da mesma categoria no 156 e a vigilancia ambiental atendeu a solicitação em 3 dias.” Pedro Mallman Histórico Em 2001, um concurso de projetos urbanísticos promovido pela Prefeitura de São Paulo prometia revitalizar o Largo da Batata e as ruas das imediações. Financiado com R$ 146 milhões da Operação Urbana Faria Lima, a iniciativa ganhou os contornos atuais em 2007, quando começaram as primeiras obras. Em 2009, os trabalhos foram interrompidos após a descoberta de um sítio arqueológico na região, em cujas escavações foram encontrados objetos dos séculos 18 e 19. Em 2013, a Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais fez uma entrevista com o arquiteto autor do projeto vencedor da reconversão. Na conversa, o urbanista Tito Lívio não esconde a frustração sobre as diferenças das obras em relação a sua ideia concebida no papel. “Fico incomodado também com o paisagismo. O que foi especificado no projeto não condiz com o que está sendo feito agora. Estava prevista uma praça com cobertura vegetal, onde o antigo eixo da Rua Cardeal Arcoverde seria formado por uma alameda de árvores pau-ferro. Este eixo simbolizaria a ligação do bairro com as rotas bandeiristas dos séculos passados”, Livio falou na época. Segundo o arquiteto, “estava prevista também a Praça das Araucárias, entre a Avenida Brigadeiro Faria Lima e a Rua Baltazar Carrasco, com o plantio de araucárias, espécie de pinheiro que originou o nome do bairro. Mas para realizar este trabalho é preciso competência, o que não foi demonstrado até agora. Os exemplares que foram plantados não tinham estrutura adequada para resistir no local, além de não receberem a manutenção correta”.  


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