09/11/2023 às 23h01min - Atualizada em 09/11/2023 às 23h01min

​Como fazer nossa cidade mais sustentável, humana e que possa fazer seus residentes mais felizes?

Está pergunta está em jogo na discussão sobre a Revisão da ‘LPUOS’-Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo-(Lei de Zoneamento). Não pode ser respondida sem ampla consulta à população com as restantes ‘Audiências Públicas’. Também não pode ser respondida olhando somente os interesses econômicos do setor imobiliário.
Qual a cidade que queremos? É uma com um adensamento insuportável que vai trazer ainda mais trânsito e poluição? Ou é uma cidade com mais áreas verdes e com bairros planejados, de acordo com os interesses da população?
Em um planeta em rápido aquecimento global, São Paulo tem compromissos importantes de redução de emissões de gases de efeito estufa.  Ela faz parte do consórcio C-40 que tem como meta a construção de cidades mais sustentáveis. Isso está incluso no novo Plano Diretor? Não está, infelizmente. Temos um plano que somente atende aos interesses de construtoras que especulam no mercado imobiliário. Precisamos minimizar isso com mobilização de nossa população. 
Por um Plano Diretor que reflita os interesses da população.

*Paulo Artaxo é professor do Instituto de Física da USP,  vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que foi agraciada com o Premio Nobel da Paz de 2007. Em 2007 recebeu o premio de Ciencias da Terra 2007 da Academia de Ciencias dos Países em Desenvolvimento (TWAS)

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