A Rua Cardeal Arcoverde está interditada parcialmente, no sentido bairro, junto ao cruzamento com a Rua Lisboa, desde domingo (28), para obras na rede de águas pela Sabesp. Os responsáveis estimam que a obra dure 30 dias. Como alternativa, os veículos oriundos da Rua Cardeal Arcoverde com destino à Avenida Henrique Schaumann, Avenida Brasil e Largo de Pinheiros deverão seguir à esquerda na Rua Oscar Freire e à direita na Rua Artur Azevedo. A engenharia de campo da CET vai acompanhar as interdições e orientar motoristas e usuários, para manter as condições de segurança e fluidez do tráfego. Como recomendações, a CET indica atenção à sinalização e eventuais movimentações das máquinas e equipamentos relativos à obra; se necessitar pedir informações, proceda de forma a não comprometer a fluidez do trânsito; e ao avistar a canalização de orientação na pista, reduza a velocidade do veículo para maior segurança. Rua Cardeal Arcoverde Uma das principais vias de acesso da região, a Rua Cardeal Arcoverde liga a Avenida Doutor Arnaldo ao Largo da Batata e recebeu o nome em 1930. D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, nasceu em Cimbres, Pernambuco, em 17 de janeiro de 1850. Iniciou seus estudos na Paraíba e os concluiu em Roma, no Colégio Pio Latino Americano. Laureado em Filosofia e Teologia pela Universidade Gregoriana, foi ordenado padre em abril de 1874, na Basílica de São João Latrão. De volta ao Brasil foi encarregado por D. Vital de reorganizar o Seminário de Olinda, onde serviu como reitor. Transferindo-se para Recife, foi nomeado diretor do Ginásio pernambucano. Por breve do Papa Leão XIII, de 27 de maio de 1884, foi honrado com o título de prelado doméstico de S. Santidade. Em 1890 foi sagrado bispo de Goiás. Resignado o bispado dedicou-se ao magistério no colégio dos jesuítas, em Itu. Por decreto pontifício de 20 de agosto de 1892, foi nomeado bispo titular de Argos e coadjutor do bispo de São Paulo, D. Lino, assumindo logo o governo da diocese. Falecendo D. Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, regeu a diocese de São Paulo, até 24 de junho de 1897, quando foi promovido a arcebispo do Rio de Janeiro, por morte de D. João Esbevard. Fez a sua entrada solene no arcebispado do Rio em 16 de dezembro de 1905. A sua elevação ao cardinalato conferiu ao Brasil a honra de ser o primeiro país da América Latina a dar um de seus prelados à classe elevadíssima de cardeais. Faleceu em 18 de abril de 1930.
