05/07/2019 às 16h23min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h48min

Estreias do cinema - 05/07/2019

Homem-Aranha vai à Europa disfarçado de Peter Parker Nova aventura  do “amigão da vizinhança” (Tom Holland), “de férias” com os colegas de classe no “Velho Continente” após os acontecimentos em Vingadores – Ultimato, apelidado de bip. Retardatário no universo cinematográfico compartilhado da Marvel, o teimoso foi obrigado a dividir holofotes com dezenas de outros super-heróis, por isso sua origem foi reduzida a poucos minutos em Capitão América - Guerra Civil. Já os "grandes poderes fruto de grandes responsabilidades" só foram desenvolvidos em Homem-Aranha - De Volta ao Lar, com destaque à difícil correlação entre os colegas bullynistas da escola. Tudo indica que a próxima fase da Marvel será no Aranhaverso . O próprio Mysterio, interpretado pelo excelente Jake Gyllenhaal, que surge combatendo os perigosos Elementais em Veneza e Praga, cita o Universo 616 e o Universo 833. A exemplo de seu romântico par Michelle Jones (Zendaya), originária da Terra 199999, segundo a HQ Guerra Civil II, ao contrário da estonteante ruiva Mary Jane, introduzida no cinema pelo diretor Sam Raimi. Um dos filmes mais engraçados do estúdio Homem-Aranha: Longe de Casa, faz referência às outras realidades do aracnídeo protagonizada por Tobey Maguire e Andrew Garfield. No entanto, denuncia perigosa inversão de valores difundida pela grande mídia mundial que manipula a população. A exemplo do Brasil onde se transformam em vilão um juiz e o maior ícone da Lava Jato vitimando um presidiário condenado em três instâncias e nove processos ainda pendentes. Nick Fury (Samuel Jackson) desfaz a imagem de gaiato dos anos 90 em "Capitão Marvel" mesclando o pragmatismo de um líder magoado em começar tudo do zero. As duas cenas pós-créditos são imperdíveis. Homem-Aranha – Longe de Casa. Direção: Jon Watts (Spider-Man: Far from Home, EUA, 2019, 129min). 10 anos. Nota: 4,0 A velha narrativa do "nós contra eles" -  Lula e Dilma nasceram bons, mas o mecanismo político os corromperam  A anti-petista lulista, a diretora Pietra Costa é uma espécie de Friedrich Engels brasileiro, o melhor amigo de Karl Marx que o sustentou a vida toda. Neta de ricos burgueses fundadores da Andrade Gutierrez tornou-se a ovelha negra da família voltando-se contra todo o empresariado. Democracia em Vertigem é parcial, fantasioso e maniqueísta. A parte técnica é impecável, visualmente muito bonito, bem montado e editado, repleto de imagens exclusivas do Congresso Nacional e do Palácio da Alvorada mostrando a intimidade de Lula e Dilma. No entanto, contém narrativas meticulosamente desconexas, distorcidas e sem fundamento - descompromissadas com a verdade dos fatos e a realidade. Adequado, apenas a ideologia marxista há mais de um século. O roteiro apela sempre para o sensacionalismo, assistencialismo e o vitimismo na voz embargada da narradora-personagem. O fato de não esconder a notória corrupção endêmica, estrutural e sistemática do já despedaçado Partido dos Trabalhadores é uma jogada de marketing brilhante a fim de manter acesa a chama do lulismo, o presidente mais popular da história do Brasil, símbolo do socialismo bolivariano na América Latina. Lula diz que seu único arrependimento quando presidente foi não ter regulamentado os meios de comunicação, a típica atitude de um ditador populista nato. Ao mesmo tempo em que a bela diretora teme a volta de uma nova ditadura militar, inflamada na boca dos ansiosos manifestantes anti-PT e anticorrupção cedentes por uma radical intervenção militar, ela própria fomenta a luta de classes e as revoluções armadas análogas às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), condizentes com a clássica estratégia de Maquiavel: dividir para conquistar. Como disse Jesus: "Não Vim Trazer A Paz, Mas A Espada" ( divisão) traduzido como: Totalitarismo. Originário da elite de sacerdotes e doutores da lei judaicos difundido pelas seitas cristãs humanas, que acabou contaminando posteriormente o Papado (chefe da Santa Inquisição) , as ideias materialistas de Karl Marx, Stalin, Mussolini, Hitler e Antonio Gramsci atingindo em cheio o Congresso Nacional , principalmente as universidades públicas brasileiras em despercebidas doses homeopáticas desde a Proclamação da República em 1889. O documentário panfletário assumido da Netflix faz apologia à amoralidade lulista, responsável por dividir o Brasil entre a população do norte e nordeste contra o "anti-povo" do sul, sudeste e centro-oeste. Estratégia genial de inversão de valores que reelegeu Dilma em 2014, atingindo em cheio a sociedade mais carente que pensa com o estômago. De um lado aparecem os  anti-Lula: Antônio Palocci, Romero Jucá ,Eduardo Cunha e a sectária Operação Lava-Jato que prendeu Michel Temer, mas dá a entender pela narrativa ser a responsável direta pela morte da esposa de Lula, Marisa Letícia. O Presidente Jair Bolsonaro, aqui, é símbolo da tortura e do racismo. E a autora do Impeachment de Dilma, Janaína Paschoal , colega de Joice Hasselmann são duas desequilibradas, assim como o Ministro da justiça Sérgio Moro é um espião da CIA. Do outro lado, temos a carismática Manuela D'ávila, o criador do termo "golpe" durante a votação do impeachment, José Eduardo Cardozo, e o cuspidor Jean Wyllys. Por fim a ex-guerrilheira assumida Dilma Rousseff termina sua jornada como uma oprimida vítima inocente desse mecanismo político corrupto que foi "coagida" a se aliar ao PMDB a fim de governar o país corretamente. Democracia em Vertigem. Direção : Petra Costa. Documentário. ( Brasil, 2019,122 min) Nota:4,0 Jovens turcos  querem viver a  democracia ocidental Sinan (Doğu Demirkol) é um prepotente escritor que volta ao vilarejo natal na Turquia para publicar seu livro. Lá entra em conflito com a família, sobretudo o pai, professor e fã do detetive da famosa série de TV Columbo, que desperdiça o pouco dinheiro que ganha em jogatina. Um simples pretexto para o jovem vagar quilômetros por cenários sem a mínima infraestrutura, análogo a Parábola da Mulher Samaritana que encontrou Jesus, “o sétimo marido”, ao ir tirar água do poço. De forma filosófica, orientado apenas pela mudança das estações, o jovem dialoga por horas com colegas anti-comunistas cada vez mais ocidentalizados, ensinando que a vida se compara a uma prova de revezamento coletivo de atletismo. A antiga Constantinopla divisa do mundo oriental e ocidental na época do Império Romano, hoje (a Turquia) vive sua Idade Média, corrompida por seitas totalitárias que tem seus dias contados até essa nova geração capitalista consciente tomar o poder. A Árvore dos Frutos Selvagens. Direção: Nuri Bilge Ceylan (Ahlat Agaci,  França, Turquia, Alemanha, Bulgária , 2018, 188min). 12 anos.   Nota: 3,0
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