29/06/2023 às 15h58min - Atualizada em 27/07/2023 às 00h00min

IA se populariza em 2023, mas usuários já usam tecnologia desde os primeiros smartphones

Tecnologias, antiquadas ou não, são tecnologias

Naves Coelho
Freepik

Os avanços da inteligência artificial alcançaram os usuários comuns. Usando prompts de comando, uma pessoa consegue orientar uma ferramenta que utiliza o conceito de machine learning a produzir um texto, uma imagem, um vídeo, um site ou até mesmo um aplicativo. Em 2023, todas essas ferramentas ganharam a simpatia dos usuários, principalmente graças à popularização do criador de textos ChatGPT.

A vantagem dessas ferramentas é que elas são acessíveis ao público, e muitas inclusive são gratuitas. Esse é um privilégio que pode parecer recente, mas que está literalmente nas mãos dos usuários há mais tempo do que se imagina. “A inteligência artificial está presente em nosso dia a dia desde as primeiras versões dos smartphones, a partir do momento em que se tornou possível acessar nossas redes sociais e nossa agência bancária através de aplicativos no celular”, relembra Maria Cristina Diez, diretora comercial da Most Specialist Technologies, empresa especializada em criação e implementação de sistemas de segurança digital.

Ela garante: as tecnologias de IA usadas em processos de onboarding digital para dar acesso a aplicativos e plataformas têm um nível de avanço que, embora faça parte da vida das pessoas, leva muita gente desavisada a acreditar que é um futuro ainda inalcançável. “A segurança digital é extremamente avançada, de modo que hoje temos recursos que permitem fazer uma biometria facial que, em poucos segundos, oferece a identidade do usuário com um mapeamento completo de suas informações. Isso inibe as chances de haver tentativas de fraude contra bancos de dados e sistemas utilizados por empresas”, pontua.

Maria Cristina Diez cita exemplos de tecnologias de inteligência artificial que já existem há alguns anos. “Temos o background check, o face match, a prova de vida, o OCR cognitivo e outros recursos que ajudam a cadastrar e a identificar os usuários de diferentes maneiras, mas todas com níveis de segurança altamente avançadas. Se não houvessem esses recursos, os próprios celulares de hoje estariam fadados a ter funções bem mais restritas”, defende a executiva da Most.

“O machine learning tornou-se algo inevitável diante de tantas tecnologias de que dispomos hoje, porque oferecem antes de tudo soluções para as nossas necessidades enquanto usuários. Mas é importante destacar que esse processo está bastante avançado, porque começou há mais tempo do que se imagina. O futuro tende a ser ainda mais impressionante no campo da inteligência artificial, sobretudo para as empresas”, conclui Maria Cristina Diez.


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