12/05/2023 às 00h29min - Atualizada em 12/05/2023 às 00h29min

​Meio Ambiente e Mobilidade Urbana são debatidos em Santo Amaro

Seguindo o conjunto de Audiência Públicas para discutir o PL (Projeto de Lei) 127/2023 que trata da Revisão do PDE (Plano Diretor Estratégico), a Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente realizou debate, no último dia 6, sobre o tema no Teatro Paulo Eiró. Participaram representantes do Legislativo, Executivo e sociedade civil.
A representante do Executivo, Heliana Artigiane, coordenadora de Planejamento da PLANURB (Coordenadoria de Planejamento Urbano), apresentou os destaques dos 75 artigos de ajustes propostos no PL de Revisão do PDE. Entre eles, a regulamentação das ZEIS (Zonas de Interesses Sociais), Eixo de Estruturação Urbana, outorga onerosa do direito de construir, instrumento de regularização fundiária, política de saneamento ambiental e mobilidade. 

Meio Ambiente 
Entre as principais manifestações apresentadas pela população na audiência pública, está a preocupação com a preservação das áreas mananciais da região. O diretor da entidade OEKO SCINETIA, Wesley Silvestre Rosa, se disse preocupado com a qualidade da água e o ecossistema da represa Billings, e se posicionou contra a implantação do atracadouro na represa. 
Já o representante do Conselho de Cultura de Paz e Meio Ambiente do Capão Redondo, Oscar Lira pediu para que as autoridades municipais olhassem e preservassem mais áreas verdes nas periferias da capital. “Temos nas periferias uma grande ausência de parques e as últimas áreas verdes que temos nessas regiões estão sendo invadidas por construções irregulares. Precisamos ter mais áreas verdes preservadas e adensamento de forma correta”, disse.

Mobilidade 
Outro tema abordado durante a audiência foi a mobilidade urbana, moradores de diversos locais da zona sul falaram sobre corredores de transporte e construção de terminal de ônibus no Jardim Prudêncio. Fábio Lima, do Movimento União Cupecê, foi um dos que se manifestou contrário à construção do terminal.  Segundo Lima, a obra não atende as necessidades da comunidade e ainda irá desempregar cerca de 400 pessoas. “Não nos consultaram e não realizaram estudo de impacto sobre a obra e em março assinaram um decreto tornando nosso ponto comercial utilidade pública”, disse.

Moradia e Regularização Fundiária 
A coordenadora social do Movimento de Regularização Fundiária e Urbanismo, Alciete da Silva, manifestou a necessidade de  regularização fundiária e direito à moradia na região sul.

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