29/09/2022 às 23h59min - Atualizada em 29/09/2022 às 23h59min
“Uma política diferente se faz com diálogo”, afirma deputada Marina Helou
O estado de São Paulo enfrenta inúmeros desafios e só é possível superá-los com uma política diferente, baseada em dados e evidências, com mais diálogo e olhando para temas-chave da sociedade, como as crianças, a violência contra a mulher e a segurança pública. Foi baseada nessa crença que a administradora pública e especialista em Negócios e Sustentabilidade, Marina Helou, decidiu entrar para a vida pública. Após trabalhar na Natura, onde implementou a área de Diversidade em 2018, com apenas 30 anos, candidatou- -se a deputada estadual por São Paulo pela REDE, sendo eleita com quase 40 mil votos. “Não vim de família de político, não pensava em entrar para a política, mas quando me dei conta do quanto ela é transformadora e o quanto ela pode ser melhor e diferente, resolvi tentar”, explica. Marina acredita que uma maneira de melhorar a política no país é aumentar o número de mulheres nos cargos executivos e legislativos. E para isso, segundo ela, é preciso investir em iniciativas eficazes para diminuir a violência política de gênero. “Olhares diversos produzem melhores resultados e as mulheres, com certeza, estão mais preparadas para elaborar políticas públicas voltadas para o público feminino”, afirma. “A política é uma ferramenta de diálogo, um espaço de respeito e valor. Quanto mais valorizamos a diversidade, mais estaremos contribuindo para o amadurecimento de nossa sociedade”, completa. Marina também acredita que para fortalecer a nossa sociedade é preciso reforçar as políticas públicas ‘na base’, ou seja, pela primeira infância. Nesse sentido, criou três leis pelas crianças paulistas e lutou pela ampliação do orça- mento na área, com foco em melhoria na saúde, educação e combate à insegurança alimentar que afeta hoje milhares de famílias com crianças. A violência é outro tema no qual Helou tem trabalhado. Para coibir os crimes contra a mulher, ela reforça a atuação para qualificar as delegacias de mulher e as iniciativas para formação de policiais, tendo em vista a Lei Maria da Penha. “Não conseguiremos resolver os mesmos problemas com soluções ultrapassadas. Esse novo jeito de fazer políti
