15/06/2022 às 21h00min - Atualizada em 15/06/2022 às 21h00min

​Brasil: gerador do combustível do futuro

Os países europeus têm interesse em comprar hidrogênio verde, o combustível do futuro. O hidrogênio, enquanto combustível, pode ser de diferentes tipos ou cores, classificados segundo a fonte de energia utilizada na produção de combustível. Existe o hidrogênio cinza, que é produzido a partir de combustíveis fósseis, bem como o hidrogênio azul, cuja produção vem de gás natural e há a captura e armazenamento de carbono.
Interessa-nos o denominado hidrogênio verde, feito a partir da eletrólise (decomposição de um composto em seus componentes mediante a passagem de uma corrente elétrica numa solução), cuja energia inicial para a realização desse processo precisa vir de fontes renováveis, isto é, sua produção sucede sem a emissão de carbono. O Brasil  terá, brevemente, um verdadeiro “pré-sal de energia”, ou seja, energia renovável em quantidade para interessar a vários países, tão logo possamos regulamentar a produção eólica (parques eólicos no mar), tema em discussão no Congresso Nacional, diante do Projeto de Lei 572/2021. Assim, os investidores  internacionais poderão direcionar recursos que se transformarão em abastecimento para seus países, um investimento com retorno  garantido. A Dinamarca já se mostrou interessada e pretende investir no Brasil.
A Alemanha, por sua vez, já fez vários estudos sobre a produção de hidrogênio verde. O Japão foi outro interessado no hidrogênio brasileiro. ”Para podermos comercializar, é preciso ter excedente de energia renovável e, no momento há falta. O Brasil tem todas as condições para se destacar nessa área, pois a costa brasileira possui 10 mil quilômetros. Desta forma, com a regulamentação da energia eólica, a expectativa do ministro do meio ambiente, Joaquim Leite, é a de que 10% da energia seja consumida no País e o restante possa ser comercializada com o exterior. Esperamos que assim seja.
O ministro afirma que essa energia é limpa e que a energia solar está prestes a bater o volume de produção de Itaipu. È uma energia para exportação conclui o ministro.
O. Donnini, jornalista e advogado

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