17/12/2021 às 00h14min - Atualizada em 17/12/2021 às 00h14min

​Visão jurídica sobre novos negócios

por Thiago Massicano

Não basta ter apenas uma ideia empreendedora. Como também não basta somente força de vontade sem ter uma ideia. Esse conceito é o cordão umbilical da continuidade ou não de um determinado negócio. Uma depende da outra, irmãs siamesas. São muito dependentes que se a força de vontade caminhar a mais sem a ideia haverá um descompasso na empresa levando ao colapso.
Ver empresas embrionárias crescendo mostra o verdadeiro espírito empreendedor. Ideias e conselhos como diz o velho ditado “se fosse bom não daria de graça”, mas fazer a sua ideia sair do papel depende essencialmente da força de vontade.
Antes de verificar se a ideia ou o projeto da criação dessa futura empresa de sucesso pode dar certo, precisa analisar juntamente com uma contabilidade e advogados todas as implicações legais sobre o produto ou serviço, pois a complexidade da legislação brasileira inviabiliza a maioria de projetos inovadores por restrições legais inerentes ao produto final.
Vamos a alguns exemplos claros e práticos: para alimentos aprovação da vigilância sanitária e outros órgãos regulamentadores, para produtos em geral aprovação do Inmetro, para serviços aprovação de órgãos reguladores como Conselho de corretores (Creci), Conselho de representantes (Core), entre muitos outros.
Deve-se levar em conta também o investimento, onde os investidores e empreendedores devem nos primeiros meses fazer o negócio ir para frente com pedidos, estoque, controle de gastos e fluxo de caixa.
Não existe negócio que se mantém firme e sólido sem investimento básico. Somente uma ideia não se vende sozinha. Precisa ocorrer uma administração empresarial para que a ideia se torne vendável e lucrativa.
Diante desse cenário evidente que o mercado está, com constante evolução, modernidade e com ferramentas inovadoras, o empreendedorismo ultrapassa uma nova fase: o empreendedorismo constante e atualizado. O empreendedor deve ter o acompanhamento das ferramentas tecnológicas.
Segundo estudos e pesquisas, o mercado hoje possui 2 bilhões de pessoas conectadas à internet, seja por celular ou computador, e isso em um futuro próximo chegará a 3 bilhões de pessoas.
Essa é a tendência, esse é o futuro do mercado, se atualizar, inovar algo que já vem dando certo para dar ainda mais certo. Se atualizar, se prospectar no mercado. Seguir tendências, revolucionar. O mundo evolui, o mercado segue tendência, a inovação estratégica deve seguir esse futuro incerto, mas determinado.

Thiago Massicano, advogado especialista em Direito Empresarial, sócio-presidente da Massicano Advogados & Associados e presidente eleito da OAB Subseção Tatuapé. Acompanhe outras informações sobre o Direito Empresarial e do Consumidor no site www.massicano.adv.br, que é atualizado semanalmente.

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