Desde 1893, centenas de líderes de cerca de 30 religiões mundiais vinham se reunindo em lugares diferentes, com intervalos de alguns anos, para passar uma semana debatendo sobre suas crenças. Dentre os participantes havia uma variedade de importantes sacerdotes cristãos, rabinos judeus e mulás muçulmanos de todo o mundo, além de pujaris hindus, bhikkhus budistas, sikhs e outros. O objetivo dessa reunião era “cultivar a harmonia entre as religiões do mundo, construir pontes entre diversas espiritualidades e celebrar as interseções de todas as crenças”. (Convenção Parlamentar do Mundo). Por outro lado, pela primeira vez na história da famosa Universidade de Harvard, entre os alunos novos, há mais ateus e agnósticos do que os que se dizem seguidores de alguma religião. É, de fato, uma estatística reveladora e acreditamos que novos alunos, não apenas dessa prestigiosa universidade, mas de tantas outras, seguem nessa mesma direção. Sinal dos tempos pós-modernos ou uma tendência irreversível? O. Donnini, advogado e jornalista