18/03/2021 às 21h27min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h17min

As carências sanitárias do Brasil parecem não ser prioridade: milhões de contaminados e milhares de mortos

Não é preciso aqui relembrar a gravidade da situação sanitária do Brasil, que ficou ainda mais exposta ao longo desta pandemia, que já contaminou milhões e matou cerca de 300 mil brasileiros. Desde o início da crise já sabíamos da vulnerabilidade dos mais de 35 milhões de cidadãos desde país, em pleno século 21, que não possuem acesso a serviço de água potável nem sequer para higienizar as mãos. O que dizer dos 100 milhões ou mais que nunca tiveram serviços de coleta e tratamento de esgoto, o que significa lançar na natureza, todos os dias, quase 6 mil piscinas olímpicas de esgoto. E nós alertamos: a situação é vergonhosa do saneamento básico e se torna mais triste quando lembramos que grande parte dessas pessoas vive em áreas mais esquecidas, como na Amazônia, nas áreas rurais, e ainda pior, dos milhões que vivem nas periferias das cidades brasileiras, em aglomerações insalubres, como nas favelas (comunidades) e nas áreas irregulares. Na esteira desses problemas, por mais de 4 anos especialistas, entidades do setor de saneamento, empresas, autoridades do governo federal, ministérios, deputados e senadores debateram as possíveis lacunas da Lei 11.445, de 2007, que não permitiram ao Brasil, 13 anos após essa legislação, colher os avanços nos indicadores de água potável e esgotos. Nossa esperança é a nova Lei 14.026/2020, que, por questões burocráticas, ainda não vingou. *O.Donnini, jornalista e advogado


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