No mês de março de 1857, em Nova York, Estados Unidos da América (EUA), as mulheres que trabalhavam em uma fábrica, a Cotton, exerciam o seu trabalho na condição de operárias têxteis. Em um determinado momento, entraram em greve para pedir melhores salários e redução da jornada de trabalho, pois cumpriam 16 horas diárias. Os patrões não acataram a solicitação. Diante desse fato, elas ocuparam as dependências da tecelagem. Contudo, em represália às operárias e no intuito de clara demonstração de poder e selvageria, a direção da empresa determinou que fossem lacrados os portões e atearam fogo no local. As 129 mulheres morreram queimadas. Anos depois, em 1910, como resultado dessa tragédia, foi instituído naquele País o Dia da Mulher para homenagear essas vítimas de um ato de crueldade cometido por assassinos insensíveis. No ano de 1975, a ONU oficializou o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, por meio de um decreto. Atos bárbaros dessa magnitude contra as mulheres precisam ser lembrados, uma vez que, em todo o mundo e, em especial aqui no Brasil, as mulheres necessitam de maior proteção, visto que são vítimas de uma vasta gama de crimes diuturnamente cometidos (feminicídio, estrupro, lesões corporais etc.). Vamos celebrar o Dia Internacional da Mulher, para que haja menos violência e mais amor, tolerância e compreensão. O. Donnini, jornalista e advogado.