04/02/2021 às 22h36min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h19min

É necessário responsabilizar o presidente Jair Bolsonaro, que nega a pandemia e desdenha as vacinas

A pena por essa dantesca irresponsabilidade é o seu afastamento imediato da presidência e penalizá-lo pelos homicídios causados por esse negacionismo e a falta de respeito com cerca de 220 mil brasileiros mortos. E mais. Falta, porém, responsabilizar autoridades e cidadãos que negam a pandemia, fazem campanha contra o isolamento social e a própria vacina, que são as únicas armas para salvar vidas contra o vírus. Esse mau exemplo, que começa com o presidente da República e decanta pelos seguidores da sua seita, induz jovens, idosos, homens e mulheres a relaxar os cuidados na pior hora. Bolsonaro critica as pessoas responsáveis que cuidam de si e os qualifica como “maricas”. Nessa lamentável e insana linha de pensamento, o presidente do Tribunal da Justiça de Mato Grosso do Sul, o desembargador Carlos Eduardo Contar, pediu “o fim da esquizofrenia e palhaçada midiática fúnebre” e propôs que “desprezemos o irresponsável, o covarde e picareta da ocasião que afirma “fiquem em casa”. Segue à risca os mandamentos presidenciais de um incompetente governante, o pior no período republicano. Esse desembargador ao asseverar esse absurdo, colabora para o aumento no número de mortos. O desembargador não pronunciou uma palavra sobre os escândalos do Judiciário do Mato Grosoo do Sul, onde pululam “penduricalhos”, enquanto milhões de brasileiros estão sem emprego, renda, até comida. A propósito, o jornal “O Estado de São Paulo” informa que ali do lado, em Mato Grosso, os 29 magistrados do TJ receberam, em média, R$ 262,8 mil em dezembro último. O Donnini Jornalista e advogado


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