A caixa-preta do Sebrae precisa ser aberta para que a população conheça os recursos de R$ 216 milhões de seu orçamento. Esse sistema denominado de S compreende Senai, Sesi, Senac, Senar entreoutros, denuncia Adriana Fernandes no OESP (15/9). Essas entidades mantidas pelo Sebrae são uma máquina que consome mais de R$ 16,4 bilhões por ano. É uma dinherama pública que fica à margem de fiscalização e de uma transparência responsável. Não há uma prestação de contas. Vejam que dinherama: o Sebrae sozinho tem orçamento maior do que Rondônia, Sergipe, Tocantins, Acre, Roraíma e Amapá (??). Entre os municípios, só perde por receitas obtidas por São Paulo e Rio de Janeiro. O Sebrae tem receita anual de R$ 3,4 bilhões e chega a R$ 4 bilhões com o tributo equivalente a 0,3% da folha de pagamento das empresas associadas. O que é estranho é que o Sebrae destina praticamente um terço da receita tributária, R$ 1,3 bilhão para pagamento da folha de pessoal. E mais. Em aplicações financeiras, a entidade tem R$ 2,6 bilhões investidos. A caixa-preta do Sebrae começa a ser aberta. O. Donnini, jornalista