Porque a Petrobrás registrou entre os meses de julho a setembro (2020) um prejuízo de R$ 52,8 bilhões. Enquanto todos os países do mundo lucram e enriquecem com a exploração e venda de petróleo, a Petrobrás registra prejuízo de bilhões de reais. São perdas oriundas do terceiro trimestre. Entre julho e setembro deste ano, o que pesou de fato foi a adesão a programas de anistia tributária e prêmios concedidos, informam Denise Lune e Fernando Nunes - OESP. Um outro argumento para a sua privatização é que a Petrobrás é a maior empregadora do mundo, pois sua folha de pagamento dos funcionários atinge bilhões de reais anualmente. Não há empresa que possa vencer com tantos funcionários. Se não bastasse esse fato, sua privatização acabaria com o monopólio do Estado e resultaria em concorrência entre várias empresas, o que tornaria mais baratos a gasolina, o álcool e o gás. Seria um benefício para todos. Não se trata de área estratégica como se pensava no passado. Não estamos em guerra, pois a luta é por melhores preços, concorrência e fim do maior cabide de empregos de políticos comprometidos unicamente com seus próprios e nefastos interesses. Há, ainda, um outro motivo: a corrupção na estatal. Embora a operação Lava-Jato tenha obtido êxito na busca dos criminosos, seria inviável acabar com os delitos dentro de uma companhia gigantesca e que conseguiu, pela péssima administração, transformar o então ouro negro em prejuízo. Pode continuar uma estatal tendo prejuízos fantásticos, com milhares de funcionários dirigidos pela vontade política do governante de plantão? Não pode. Precisa urgentemente ser privatizada. A Petrobrás não é e nunca foi nossa, mas de um grupo que constantemente a assalta, em detrimento da nação, que paga muito caro por essa estatal. Oduvaldo Donnini, jornalista e advogado