As obras de construção do minirreservatório (Piscininha) de águas pluviais no Alto da Lapa seguem a todo vapor. Operários trabalham no canteiro entre as Ruas Barbalha e Jasper Negro, próximo ao Cemitério da Lapa, para entregar a obra no máximo até o final do ano. A obra é de responsabilidade da Siurb (Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras) e faz parte do Programa de Redução de Alagamentos (PRA). O contrato prevê também 468 metros de canalização entre as ruas Barbalha, Jasper Negro e Mario Whatley. As obras tiveram início no último dia 13 e o prazo estimado para sua conclusão é de 120 dias, ou seja, deverá ser concluída em 10 de dezembro. Seguindo o cronograma e sendo entregue ainda antes da chegada do verão, a estação mais chuvosa do ano, a obra deverá resolver o problema dos constantes alagamentos, que acontecem principalmente na Rua Diógenes Ribeiro de Lima. O valor estipulado em contrato nesta segunda etapa da obra, que também recebe recursos da União, através do Ministério das Cidades, é de R$ 3.092.651,82. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou a Rua Jasper Negro, entre a Rua Barbalha e a Praça Fernando Pacheco de Castro e meia pista da mesma rua, com interdição do acesso à Rua Jasper Negro. 2017 Em 2017, a Prefeitura de São Paulo gastou R$ 84,2 milhões dos R$ 147 milhões programados para este ano na manutenção do sistema de drenagem da capital, que inclui bocas de lobo, bueiros, limpeza de piscinões e barragens de córregos. O valor é o menor entre os meses de janeiro e outubro desde 2014, levando em conta a correção da inflação. Quanto às novas obras previstas no orçamento para conter enchentes, apenas 12% tiveram os investimentos executados. Entre as regiões da cidade que mais receberam recursos para manutenção de obras contra alagamentos está a do Butantã, com 71% do seu orçamento já utilizado. Por sua vez, Pinheiros e Santo Amaro também tiveram índices semelhantes na utilização da verba. Os recursos destinados aos trabalhos de manutenção são provenientes do caixa municipal. Já os destinados às novas obras como piscinões e galerias provêm de parcerias com o Governo do Estado e União. Até o ano passado, a administração paulistana esperava o repasse federal de R$ 380 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Porém, a crise econômica dificultou o envio da verba para a capital paulista. Sobre a não utilização de todo orçamento destinado ao combate de enchentes, a gestão João Doria afirma que realizou a limpeza manual de 1,4 mil quilômetros de córregos, além de 77 mil metros com máquinas. A administração também afirma que o cronograma é definido para cada uma das 32 prefeituras regionais, de acordo com a necessidade e o planejamento técnico.