Um novo capítulo na história do Estádio Pacaembu foi inaugurado. Agora, grupos interessados na concessão do bem tombado procuraram a Justiça contra o Tribunal de Contas do Município (TCM). A entidade já bloqueou algumas vezes a licitação. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, as ações apresentadas sugerem que o TCM faz exigências acima de sua competência. Isso estaria prejudicando a privatização do estádio. A Prefeitura de São Paulo esperava que o Pacaembu fosse o primeiro ativo a passar pelo processo de desestatização. Porém, minutos depois dos consórcios protocolarem a entrega de seus envelopes no dia 16 de agosto, a PMSP foi notificada com a ordem de suspensão do certame pelo Tribunal de Contas do Município, portanto a sessão não chegou a ser aberta. A Prefeitura de São Paulo recebeu os envelopes com propostas de quatro grupos interessados na concessão dos serviços de modernização, gestão, operação e manutenção do Complexo Pacaembu. Foram recebidos os envelopes das interessadas: Consórcio Patrimônio; Consórcio Arena Pacaembu; Construcap CCPS Eng. E Com. S/A; WTorre. A WTorre, entretanto, extrapolou o horário programado, enviando a proposta às 10h33, 3 minutos após o prazo. Não houve o credenciamento dos consócios presentes e os envelopes recebidos ficarão sob a custódia da Comissão Especial de Licitação, devidamente lacrados em envelope maior e indevassável, todos rubricados pelos membros da Comissão. TCM O TCM fez apenas dois apontamentos a respeito dos documentos editalícios. O primeiro item foi sanado no dia 16 de agosto, com retificação no edital indicando o prazo de até 15 dias para julgamento das propostas apresentadas. O segundo item está relacionado à aceitabilidade de atestados para fins de qualificação técnica em nome de terceiros. Quanto a este item, a Prefeitura reitera a manutenção da regra em prol da ampliação da concorrência do certame.
