Na última semana, os alunos dos 6º e 8º anos da Arco Escola-Cooperativa estiveram presentes em mais um mutirão do 'Corredor Ecológico Urbano do Butantã'. Como parte da disciplina de Projetos: “Permacultura no Cotidiano e Bioconstrução”, ofertada pela escola, os estudantes junto às professoras, à comunidade do bairro e aos representantes de projetos como a 'Composteira do Butantã', o 'Parque da Joia' – entre outros –, executaram o plantio de mudas médias e manejo de galhada para construção de curva de nível na Praça Boturoca (Vila Indiana). Marcado o mutirão em articulação da comunidade e os projetos ecológicos do bairro, os estudantes saíram da escola, cada um com uma muda nas mãos e algumas ferramentas rumo à praça. As atividades foram realizada em dois dias e envolveram a limpeza do espaço a partir da coleta de lixo presente; espalhar matéria orgânica para movimentação de galhada para curva de nível; manipulação consciente das ferramentas necessárias para manejar o solo compactado e retirada do mesmo das valas de plantio; mistura entre o composto orgânico e parte de solo compactado e o plantio de 14 mudas de espécies como 'lantana', 'camarão', 'odontonema' e 'sanquésia'. Desde do final do mês de junho de 2023 a comunidade do bairro vem articulada com o projeto 'Corredor Ecológico Urbano do Butantã'. Esta ação, reivindicada pela comunidade, está prevista no Plano Municipal de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres, da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, para proporcionar uma cidade mais saudável, úmida e sustentável. O projeto almeja conectar as áreas vegetadas do bairro, promovendo aumento e proteção da biodiversidade local, redução das temperaturas e da poluição atmosférica, aumento da permeabilidade do solo e melhoria da drenagem urbana, contemplando dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) o 13 (combate às alterações climáticas) e o 15 (vida sobre a terra). A Arco Escola-Cooperativa demonstra mais uma atividade em conjunto com a comunidade, se revelando como uma escola que preza e preserva seu arredor, realizando trabalhos pedagógicos, culturais e sociais. Fazem-se necessários engajamentos como este, atrelados a projetos como o corredor ecológico Urbano do Butantã, em um cenário global de devastação ambiental e péssima qualidade de vida e saúde urbana. Desde as últimas semanas de agosto uma camada cinza espessa de fuligem paira pelos horizontes brasileiros, por conta de queimadas ilegais dos biomas amazônia, pantanal e cerrado, o que resultou no cenário que a cidade vive nesses últimos dias, a metrópole com a pior qualidade de ar do mundo. Colaborou Nina Levisky Loureiro Outras fotos no: https://drive.google.com/drive/folders/1J9Mu_88iBucXLX3rjw91kPFRhYqrt1iR
