19/09/2024 às 23h16min - Atualizada em 19/09/2024 às 23h16min
“Jardins de chuva” seguem tentativa sustentável para problemas de enchentes
A cidade de São Paulo tem adotado uma solução inovadora e sustentável para enfrentar os recorrentes problemas de alagamentos: os jardins de chuva. Já foram implantados mais de 300 desses jardins pela capital, iniciativa aprovada por engenheiros e ambientalistas, e promovida pelo Executivo Paulistano. Eles não só ajudam na redução dos pontos de alagamento, mas também embelezam a cidade com suas áreas verdes.
É importante retomar este tema agora, por estarmos ainda em época seca. Será que veremos com mais celeridade a implantação de mais jardins, de forma preventiva?
Filtrar a água da chuva
Os jardins de chuva funcionam capturando e filtrando a água das chuvas. Eles são projetados em depressões no solo, onde são plantadas espécies nativas que gostam de água, como gramas de floresta tropical, flores silvestres e taboas. Essas plantas ajudam a filtrar a água da chuva, removendo poluentes antes que ela escoe para os rios e lagos. Além disso, esses jardins melhoram a permeabilidade do solo, permitindo que a água seja drenada naturalmente e evitando o acúmulo na superfície.
Prevenir transbordamentos
Essa infraestrutura verde oferece diversos benefícios ambientais e urbanos. Ao minimizar o fluxo de água para os sistemas de esgoto, os jardins de chuva ajudam a prevenir transbordamentos e reduzir os custos de tratamento de água para os municípios. Eles também proporcionam habitats para a vida selvagem em áreas urbanas, aumentam a biodiversidade e oferecem espaços de lazer e bem-estar para a população.
Os jardins estão distribuídos por toda a cidade, incluindo zonas norte, sul, leste, oeste e centro, em distritos como Butantã, Capela do Socorro, Lapa, Pinheiros e Sé. As obras foram realizadas por equipes já contratadas pelas Subprefeituras, evidenciando o compromisso da administração pública com a sustentabilidade e a qualidade de vida dos paulistanos.
