19/07/2024 às 00h26min - Atualizada em 19/07/2024 às 00h26min

Projeto da Estação Chácara do Jockey do Metrô tem críticas e expõe falta de comunicação

Continuam as controvérsias em torno da possível construção de um acesso secundário da Estação Chácara do Jockey, na Linha 4-Amarela do Metrô, dentro do parque municipal. Moradores protestam contra o uso de uma área pública de 670,86 m², argumentando impactos ambientais, incluindo o corte de 129 árvores. No entanto, estudos preliminares mostram que são 48 árvores que estão diretamente afetadas, com o restante localizado em áreas adjacentes. Após o anúncio da ‘ViaQuatro’, sobre a construção de uma saída dentro do parque, a comunidade local se uniu para objetar o projeto. As principais críticas miram a remoção de área verde e prejuízos à pista de skate. O Movimento Parque Chácara do Jockey já dispõe de um abaixo-assinado contra as obras em: https://www.change.org/u/1341821780 .
A Rede Butantã e a SAVS-Sociedade Amigos de Vila Sônia também protestam.

Comentários
“Não somos contra o término da implantação da Linha Amarela que tem previsto mais duas estações na região. Porém não concordamos que essas obras possam impactar o Parque Chácara do Jockey, um dos poucos espaços públicos com uma importante área verde que atende as populações do entorno e das regiões próximas.”

“Em plena emergência climática é gravíssima a consideração de redução de qualquer área verde ou área permeável para a implantação de projetos construtivos ou de impermeabilização do solo.”.

“A estação está prevista em um trecho de tráfego intenso de passagem, em rua estreita, o que aparentemente não foi avaliado. O acesso ao Jardim Monte Kemel está na contramão. A estação de metrô não resolve os problemas de mobilidade e acesso ao interior do bairro da forma como está proposta. Em suma, a estação precisa estar inserida em um planejamento viário e de mobilidade para os bairros.”

Mobilidade urbana
Por outro lado e apesar das críticas ambientalistas, à construção do acesso também é vista para melhorar a mobilidade urbana, e pretende atender cerca de 40 mil pessoas diariamente. “A profundidade da estação, um ponto de controvérsia, pode afetar custos e métodos construtivos, mas também oferece oportunidades para integrar soluções sustentáveis, como jardins de chuva. O projeto, desenvolvido pela ‘Fernandes/Arquitetos Associados’, visa minimizar interferências ao parque, preservando a pista de skate e destinando mais da metade do espaço utilizado para um bicicletário. O ‘Relatório Ambiental Preliminar’ classifica o impacto ambiental como de baixa magnitude, destacando medidas mitigadoras eficazes”, explica a ‘Via Quatro’.

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