11/07/2024 às 23h22min - Atualizada em 11/07/2024 às 23h22min

​Cirurgia de adenoide: quando (e por que) é preciso fazê-la?

Bem menos invasiva do que no passado, a intervenção de retirada da chamada “carne esponjosa” em crianças é um procedimento de baixo risco, rápida recuperação e que evita uma série de problemas futuros, destaca especialista do Hospital Paulista
A indicação de cirurgia sempre assusta os pais e, claro, vira motivo de grande preocupação. Afinal, ninguém quer submeter o filho aos riscos de uma operação (ainda que mínimos). A não ser que isso seja essencial à saúde deles – certo? 
Pois é justamente o que acontece no caso da hipertrofia de adenoide, também chamada de carne esponjosa. Para muitas crianças, o procedimento de retirada dessa pequena estrutura localizada atrás do nariz, logo acima do céu da boca, é a recomendação mais assertiva para sanar essa disfunção.
Isso porque, muito mais do que uma obstrução que compromete a atividade respiratória, a hipertrofia de adenoide pode trazer consigo uma série de consequências bastante danosas, quando não tratada.
Bem além do nariz entupido e da voz anasalada (que são os sintomas mais clássicos), essa disfunção está diretamente associada a problemas de crescimento na infância, assim como ao ronco, apneia, cansaço diurno, agitação, irritabilidade, hiperatividade, dificuldade de concentração – e inclui, ainda, problemas de desalinhamento da arcada dentária, bruxismo e, até mesmo, tosses, otites e sinusites.
"A opção pela cirurgia, ou não, leva em conta, principalmente, o tamanho da adenoide. Ou seja, até que ponto essa carne esponjosa interfere nas estruturas da face. Se for de tamanho médio ou pequeno, é indicado o tratamento clínico com medicação, sem necessidade de cirurgia. Já nos casos mais graves, a retirada é sem dúvida o melhor a se fazer", esclarece o Dr. Gilberto Ulson Pizarro, otorrinolaringologista do Hospital Paulista – referência nacional em saúde de ouvido, nariz e garganta.
A qualquer idade, a depender do dano
Sobre a decisão de quando operar, o médico afirma que depende mais do dano causado pela adenoide do que propriamente da idade do paciente. 
"Há casos de bebês, por exemplo, em que a adenoide chega a obstruir o conduto auditivo. Neste tipo de situação, o procedimento deve ser feito independentemente da idade. Por outro lado, nos casos em que adenoide atrapalha apenas a respiração, é possível esperar até os 3 anos, se a criança não tiver sintomas associados à apneia obstrutiva do sono." 
Por fim, quantos aos possíveis riscos, o Dr. Gilberto destaca que eles são mínimos, desde que tomadas as devidas precauções. 
"Toda intervenção cirúrgica exige cuidados, isto é, exames pré-operatórios feitos e avaliação do médico, seja o pediatra ou o cardiologista. No caso da adenoide, a cirurgia é bem segura. Apresenta risco de sangramento menor que 2%, e os riscos associados a anestésicos e outros problemas são menores que 1% em crianças sem comorbidades.”
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