17/05/2018 às 13h36min - Atualizada em 05/05/2021 às 10h05min

Funcionalismo caro e ineficiente, além de improdutivo. Não às empresas estatais. Privilégios ilegais e espúrios.

  1. Donnini
“Fonte inesgotável de ineficiência, corrupção e desperdício de dinheiro público, as empresas estatais pagam salários muito superiores à média do mercado” (Oesp – 24/04) As distribuidoras do sistema Eletrobrás, que contabilizaram prejuízo de R$ 4,2 bilhões no ano passado, oferecem salários médios de R$ 11,7 mil, cerca de três vezes a média paga em empresas privadas que podem, satisfatoriamente, atuar em setores produtivos. As poderosas corporações do serviço público, mantidas pelo Estado para proteger funcionários, não se fazem presentes onde são realmente necessárias. Exemplo: a Amazonas Energia, distribuidora da Eletrobrás que dá mais prejuízo, paga salário médio de R$ 15,5 mil, o maior do Brasil. Já a distribuidora de Roraima, a mais ineficiente de todas, oferece salário médio de R$ 15 mil. São pagamentos fora da realidade do mercado. Não há dúvida de que existe um poder político relevante para a sustentação desse quadro. O exemplo marcante desse abuso é a participação de políticos inescrupulosos que retêm boa parte dos altos salários em tratativas desonestas com funcionários das estatais. O governo está encontrando grande dificuldade para privatizar a Eletrobrás e suas distribuidoras, pois a oposição de políticos desonestos é natural. Com ela privatizada, acaba a mamata. Na realidade, trata-se da conhecida mobilização política e sindical para a manutenção de feudos privilegiados, controlados tanto pelo funcionalismo como por parlamentares que dali auferem lucros eleitoreiros.
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