06/06/2024 às 23h44min - Atualizada em 06/06/2024 às 23h44min

​Debate realizado em Perdizes pela preservação frente à verticalização urbana

No último dia 25 de maio, a entidade ‘Amora Perdizes’, grupo de moradores, comerciantes e proprietários de Perdizes, promoveu um evento crucial para discutir os desafios enfrentados pelos patrimônios histórico e ambiental diante da crescente onda de verticalização que assola alguns bairros da cidade, com destaque para a região.
Após um café comunitário, os participantes tiveram a oportunidade de ouvir as valiosas contribuições de diversos especialistas no assunto. Renata Esteves, advogada ambientalista do Movimento Defenda São Paulo, o Prof. Eduardo Lefreve, renomado arquiteto urbanista, Flávia Brito, representante da FAU, e Eneida Almeida, arquiteta urbanista do Conpresp, compartilharam suas análises e insights sobre os impactos da verticalização desenfreada na região.
Um momento de especial gratidão foi dedicado a Ana Wilheim, anfitriã do evento na casa 91 da Rua Bocaina, um símbolo de resistência em Perdizes. A preservação dessa rua icônica está ameaçada pela construção iminente de duas torres com mais de 30 andares. Apesar das pressões e ofertas, os moradores têm se mantido firmes em sua decisão de não vender suas casas, em uma demonstração corajosa de defesa de sua comunidade e identidade local.

Avanço da especulação imobiliária preocupa
A questão da verticalização desenfreada em São Paulo, promovida pela especulação imobiliária, tem sido um tópico constante. Preocupados com a verticalização, moradores de Pinheiros e Vila Madalena também buscam diminuir os índices permitidos de construção no bairro. Pela proximidade do centro e fácil acesso, além de amplo comércio, a zona oeste é muito procurada, o que gera especulação imobiliária e a substituição de casas por edifícios, enquanto moradores tentam defender a história dos bairros. 

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