29/05/2024 às 23h14min - Atualizada em 29/05/2024 às 23h14min

Mais de 100 pessoas lotam a plenária do movimento “Nova Raposo, Não!” e agora vão ao governador Tarcísio de Freitas

A reunião de ativistas também foi dedicada a organizar grupos de mobilização por região para preparar a  caminhada do “Ocupa Raposo”, evento marcado  para  9 de junho, no km18 da rodovia, às 9h.
Realizar uma audiência com o governador Tarcísio de Freitas e prefeitos das cidades envolvidas no projeto Nova Raposo – Cotia, Vargem Grande, Embu das Artes, Osasco e São Paulo - essa foi a principal decisão dos ativistas reunidos no último sábado, no CEU Uirapuru para suspender imediatamente o projeto proposto pelo governo estadual. 

Reunião
“Estamos em contato com parlamentares, já solicitamos a participação de representantes do governo estadual, da Secretaria de Parcerias e Infraestrutura, assim como a Agência Reguladora de Transportes, a Artesp, sem nenhum retorno até o momento”, relata Ernesto Maeda, uma das lideranças do movimento, membro do Conselho Participativo Municipal.

Grupo Técnico
Foi feita a apresentação do Grupo Técnico do movimento, mostrando os diversos impactos do projeto, desapropriações, supressão de áreas verdes, clima, entre outros aspectos. Depois, agrupados por regiões, Pinheiros, Cotia e Vargem Grande, bairros do início do Butantã e outros já na divisa, ativistas começaram a organizar suas localidades para fazer uma grande caminhada marcada para o dia 9 de junho, no km.18 da rodovia Raposo Tavares, em frente ao supermercado Barbosa. Panfletagens nos bairros, semáforos entre outras ações estão em andamento para atrair a população que pode ser impactada pela obra 'Nova Raposo, não!', caso ela siga adiante.

Pedágios abusivos
Para Ana Alcantara, uma das lideranças do movimento em Cotia e do coletivo 'MulherAção Cotia', os pedágios, 16 no total, de Vargem Grande até o Butantã, são totalmente abusivos e vão impactar economicamente a população dos municípios vizinhos que utilizam a rodovia diariamente seja para trabalhar em São Paulo, ir ao mercado ou levar os filhos para a escola. “Além disso, o projeto é inconstitucional, porque fere o Estatuto das Cidades previsto na Constituição de 1988,  além de ir contra todas as tendências de sustentabilidade no mundo”.

15 mil assinaturas 
Até o momento, o abaixo assinado do Movimento 'Nova Raposo, não!', petição feita pela plataforma 'change.org' já chegou a 15 mil assinaturas, e o número de seguidores Instagram do movimento, @novaraposonao, já possui mais de 2.600 seguidores. Mais de 100 associações de bairro, movimentos sociais e outras organizações sociais já aderiram oficialmente ao movimento.

Caminhada dia 9 de junho 
O local da concentração para a caminhada 'Ocupa Raposo', dia 9 de junho, às 9h, no quilômetro 18 da rodovia Raposo Tavares, foi consenso para possibilitar melhor acesso a todas as populações que podem ser impactadas pelo projeto, de Vargem Grande até o alto de Pinheiros.
Na audiência pública convocada pela deputada estadual Mônica Seixas (PSOL), mais de 150 pessoas lotaram o auditório Teotônio Vilela, no dia 15 de maio, na ALESP. Parlamentares estaduais, municipais e até federais tem apoiado o movimento com requerimentos à Artesp, além de vídeos em suas redes sociais.

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