14/09/2023 às 22h50min - Atualizada em 14/09/2023 às 22h50min

30 milhões de passageiros em Congonhas?

Subprefeitura de Santo Amaro recebe a nova concessionária de Congonhas. Como tema que foi desenvolvido no encontro, a notícia do início dos trabalhos de administração que a AENA vai realizar no aeroporto.
Na ocasião, participaram Thamyris Nagell, subprefeita de Santo Amaro; Kleber Meira, diretor jurídico da AENA Brasil; Raphael Fernandez, gerente de segurança da concessionária; Wallace Assis, coordenador de segurança AVSEC. Nenhuma entidade civil esteve presente no encontro.
Na reunião ocorreu mais detalhamento sobre a administração e o futuro projeto de ajuste do ‘Plano Diretor do Aeroporto’, visando a dar-lhe uma capacidade de receber um total de 30 milhões de passageiros por ano. Sempre visando o crescimento e o planejamento para aumentar a capacidade do terminal e consequentemente no seu entorno.

Ausências de entidades
Questionada sobre a ausência de representantes da sociedade civil e se a comunidade local seria ouvida sobre o tema, a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), por meio da Subprefeitura Santo Amaro, informou que “disponibilizou uma sala da Subprefeitura para a realização da reunião entre a empresa de aviação AENA e as agências nacionais de voo”. 

Faltam estudos
Preocupado com os impactos que a concessão do Aeroporto de Congonhas pode causar para o entorno, o CEO da Associação Viva Paraíso, Marcelo Torres, reclamou da falta de estudos sobre o tema. Já Paulo Uerrara, da Associação de Moradores de Vila Nova Conceição, pediu que a sociedade civil seja ouvida e incluída na construção de soluções para o projeto. Para o presidente da Associação dos Moradores do Entorno do Aeroporto de Congonhas, Edwaldo Sarmento, a maior preocupação com a concessão do aeroporto é que a nova administração não atenda as exigências dos moradores como, a mitigação do ruído dos aviões, da poluição causada pelas aeronaves  e a questão da mobilidade urbana. 

Assembleia Legislativa também abriu espaço para debate
Segundo as projeções do estudo de viabilidade das concessões, com a privatização, a capacidade do aeroporto de Congonhas seria ampliada para 30 milhões de passageiros por ano.
Representante da associação de moradores de Jardim Novo Mundo e porta-voz de outras 12 associações do entorno de Congonhas, Guilherme Canton levou a preocupação com a saúde dos moradores com o possível aumento do número de voos e do ruído gerado pelas aeronaves.

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