06/09/2023 às 23h03min - Atualizada em 06/09/2023 às 23h03min

​‘Setembro Dourado’: atenção ao retinoblastoma, tumor ocular mais comum em crianças

Alerta acontece no mês em que é celebrado o Dia Nacional Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma (18/9) e a campanha sobre câncer infantojuvenil; doença afeta principalmente crianças até cinco anos de idade

Quando a luz passa normalmente pela pupila o reflexo costuma ser vermelho. “A cor branca pode indicar que algo está impedindo a passagem da luz, no caso do retinoblastoma
O retinoblastoma é um tumor raro originário das células da retina, sendo o tipo mais comum em crianças no início da infância e até mesmo no nascimento.
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença representa cerca de 4% dos cânceres infantis, chegando a uma média de 400 casos por ano no Brasil, podendo causar cegueira infantil e até a morte.
A doença se desenvolve na retina, estrutura de tecido neural responsável por detectar a luz e enviar para o cérebro para podermos enxergar. Eventualmente, durante a multiplicação, as células formam um tumor, que se espalha dentro e ao redor do olho (de forma unilateral ou bilateral), ou até mesmo para outras partes do corpo, incluindo o cérebro e a coluna.
O principal sintoma do retinoblastoma, presente em até 90% dos casos, é a leucocoria, também conhecida como “olho de gato”, que se caracteriza por um reflexo branco na pupila da criança em contato com a luz.
Quando a luz passa normalmente pela pupila o reflexo costuma ser vermelho. “A cor branca pode indicar que algo está impedindo a passagem da luz, no caso do retinoblastoma, é o tumor. Esse fenômeno pode ficar mais evidente, por exemplo, ao tirar fotos com flash”, explica Marcelo Cavalcante Costa, oftalmologista e especialista em Retina Infantil da Maternidade São Luiz Star e membro do Departamento Científico de Oftalmologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
O Teste do Olhinho Ampliado é um exame rápido, não invasivo, e realizado com um equipamento portátil, onde o profissional capta imagens do globo ocular do bebê para análise, ainda nos primeiros dias de vida. Estatísticas apontam que 1 a cada 20 pacientes (5% dos casos) possui alguma condição importante e que deve ser acompanhada.

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